NOVA JERSEY (EUA) — O Palmeiras volta a campo nesta quinta-feira (19) para enfrentar Al Ahly, em partida válida pela segunda rodada do Grupo A do Mundial de Clubes da Fifa. Após empate por 0 a 0 com o Porto na estreia, o Verdão busca a primeira vitória diante de um adversário tradicional e acostumado a grandes competições internacionais.
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A fim de entender mais sobre o adversário do Alviverde, o Lance! conversou com o jornalista egípcio Ismael Mahmoud, do portal WinWin. Ele explica como joga o clube do Egito, que passou por mudança no comando técnico logo antes do torneio.
— O Al Ahly nomeou recentemente um novo técnico, o espanhol José Riveiro, que comandou o time pela primeira vez em uma partida oficial contra o Inter Miami. Ele prefere um estilo de jogo baseado na posse de bola e em uma construção estruturada desde a defesa, um contraste notável em relação ao treinador anterior, Marcel Koller, que enfatizava o jogo pelos lados e as transições verticais — explicou Mahmoud.
— Apesar da mudança tática, o Al Ahly continua perigoso nas transições e nos contra‑ataques. A equipe tem vários jogadores de destaque, embora sinta a ausência do seu melhor meio‑campista, Emam Ashour, por lesão. No ataque, conta com um elenco forte, incluindo Zizo, Trezeguet e Wissam Abou Ali, com Mohamed Ali Ben Romdhane apoiando no meio. Ashraf Bencharki, que não atuou na última partida, também deve ter papel importante adiante — completou.
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Como o Palmeiras é visto no Egito?
Segundo Mahmoud, o Palmeiras é um clube muito respeitado no Egito. O jornalista relembra confrontos anteriores entre Alviverde e Al Ahly e cita Estêvão e Raphael Veiga como nomes conhecidos no país.
— O Palmeiras é muito respeitado no Egito. Conhecemos bem o time, especialmente porque o Al Ahly já o enfrentou duas vezes em edições anteriores do Mundial de Clubes. Eles são vistos como uma das equipes mais fortes do torneio. Os torcedores egípcios estão familiarizados com talentos como Estêvão e Raphael Veiga, conhecidos até fora do Brasil. O Palmeiras é reconhecido por sua forte identidade, profundidade de elenco e consistência — disse o profissional.
Ambições do Al Ahly no Mundial e relação com o Brasil
O jornalista do WinWin detalhou qual o objetivo do Al Ahly no Mundial de Clubes. Segundo ele, o clube mais vitorioso do continente africano tem como meta a classificação às oitavas de final.
— A maior ambição do Al Ahly é sempre conquistar títulos, isso faz parte do DNA do clube. No entanto, nesta edição do Mundial de Clubes, o objetivo é mais pragmático: classificar‑se para as oitavas de final. Jogadores e torcedores acreditam que essa meta é atingível e estão otimistas quanto à possibilidade de avançar — avaliou.
Marmoush valoriza ainda a relação dos egípcios com o futebol brasileiro e diz que muitos no país torcem pela Seleção e por clubes do Brasil.
— Os egípcios amam o Brasil e o futebol brasileiro. Muitos aqui torcem pela Seleção e por clubes do país. Somos uma nação que valoriza o drible, a habilidade e a criatividade, qualidades que definem o futebol brasileiro. A conexão é profunda, e o estilo alegre e expressivo do nosso futebol é amplamente admirado — declarou o jornalista.
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