O Manchester City inicia nesta quarta-feira (18) sua caminhada na Mundial de Clubes da Fifa 2025. O adversário da estreia será o Wydad Casablanca, do Marrocos, em partida válida pelo Grupo G, às 13h (de Brasília), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. Apesar de focado no primeiro desafio, o meia Bernardo Silva comentou sobre o alto nível da competição e não escondeu a admiração pelo futebol brasileiro.

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Durante entrevista na véspera do confronto, o astro português relembrou a final do Mundial de Clubes de 2023, quando o City goleou o Fluminense por 4 a 0, na Arábia Saudita. Mesmo com a vitória elástica, o camisa 20 destacou a dificuldade imposta pela equipe brasileira na ocasião.

— As equipes brasileiras, os jogadores, são muito fortes tecnicamente. É sempre difícil enfrentá-los. Tivemos a experiência contra o Fluminense, no Mundial há dois anos, e ficamos impressionados com a maneira como jogavam. Era muito difícil tirar a bola deles — afirmou Bernardo, em referência ao time que era comandado por Fernando Diniz.

Nino em ação pelo Fluminense contra o Manchester City, pelo Mundial de Clubes
Nino em ação pelo Fluminense contra o Manchester City, pelo Mundial de Clubes (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

Além de relembrar o confronto com o Tricolor Carioca, o jogador do City analisou os principais representantes brasileiros no torneio de 2025. Para ele, Palmeiras, Botafogo e Flamengo chegam fortes, mas é o Rubro-Negro, comandado por Filipe Luís, que vive o melhor momento entre os três.

— O Palmeiras vem sendo muito competitivo nos últimos anos. O Botafogo venceu a Libertadores na temporada passada. Mas acho que, neste ano, o Flamengo está um pouco acima. São clubes muito difíceis de enfrentar, com grande qualidade técnica. E nós, como portugueses, torcemos também pelo sucesso dos técnicos que falam a nossa língua — disse Bernardo, referindo-se a Abel Ferreira (Palmeiras) e Renato Paiva (Botafogo).

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O meia também comentou sobre o estágio de preparação das equipes, destacando que os clubes sul-americanos podem ter uma leve vantagem por estarem no meio da temporada, enquanto os europeus chegam ao torneio após o fim do calendário 2024/25.

— Fisicamente, talvez eles estejam em um ritmo mais forte. Além disso, as condições climáticas favorecem um pouco os times brasileiros. Mas é uma competição de altíssimo nível, e qualquer detalhe pode fazer a diferença. Organização tática, qualidade individual e intensidade vão pesar muito — concluiu.

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No Grupo G, o Manchester City ainda enfrenta o Al Ain, no próximo domingo (22), em Atlanta, e fecha a fase de grupos contra a Juventus, no dia 26, em Orlando. Caso avance, os Citizens poderão reencontrar o Fluminense já nas quartas de final, em uma possível revanche para o clube carioca.

A expectativa é alta para ver como o atual campeão europeu se comportará diante do desafio global, especialmente após uma temporada sem conquistas — algo incomum para a equipe dirigida por Pep Guardiola.