Técnico do Botafogo, Renato Paiva foi enfático ao analisar as chances da equipe diante do PSG, adversário desta quinta-feira (19), pela segunda rodada do Grupo B do Mundial de Clubes. O português iniciou a entrevista coletiva com a frase: "o cemitério do futebol está cheio de favoritos".
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— Acho que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. É um jogo, há probabilidades, mas nós que preparamos os jogos fazemos da mesma forma. Quero que minha equipe faça certas coisas, corrija o que deu errado, e no último jogo não foram poucas coisas, ver as fragilidades do adversário e, a partir disso, lutar pelos três pontos. Se entrar nesse campo de favoritismo, é uma área emocional que você não controla. É impacto que eu quero retirar. O adversário é quem é, mas também ganha, perde e empata. Se falar que somos favoritos, poderemos ir para o jogo confortáveis; se falar que somos piores, eles podem ir com medo. Eu quero que eles sejam eles mesmos. Só isso — disparou Paiva.
Nos dois treinos que sucederam à vitória por 2 a 1 sobre o Seattle Sounders, os jogadores que participaram da partida ficaram fora das atividades no campo. O treinador do Glorioso admitiu recorrer a vídeos durante a preparação para enfrentar o Paris, a fim de corrigir falhas do último compromisso.
— Não (foi possível corrigir o que estava errado). Nós tentamos nivelar os níveis físicos e técnicos com quem não jogou. Sempre temos limitações. A única forma que tem para trabalhar é vídeos, individuais e coletivos, e em setores. Foi isso que fizemos. Analisamos vídeos nossos e vídeos do PSG. Nos preocupamos primeiro conosco. Só hoje fomos ao campo. É assim que nos preparamos para essa competição e isso não é novidade para quem joga no Brasil — disse o técnico do Alvinegro.