O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o elenco da Juventus na Casa Branca, em Washington, nesta quarta-feira (18). O que deveria ser um encontro formal entre atletas de um grande clube europeu e o presidente do país-sede do Mundial de Clubes acabou indo por um viés inesperado.
Com os jogadores da Vecchia Signora ao fundo, o republicano deixou as formalidades de uma visita de lado e, aproveitando a presença da imprensa, teceu comentários a respeito do conflito entre Israel e Irã.
— Não quero me envolver, mas eu venho falando há 20 anos que o Irã não pode ter uma arma nuclear. Falo isso há anos e acredito que eles ficaram a algumas semanas de ter uma. Eles tinham que ter assinado o acordo. Acho que eles gostariam de ter assinado agora. É muito simples: eles não podem ter uma arma nuclear. É muita devastação e eles usariam. Outros não usariam, mas eles sim — disse Trump com os jogadores ao fundo.
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Os olhares dos jogadores pareciam meio perdidos diante daquele momento; meio que (obviamente) deslocados das funções às quais estão acostumados. Além de Infantino, os atletas Vlahović, Koopmeiners, Locatelli, Gatti, Weston McKennie e Timothy Weah. Os dois últimos receberam atenção especial do presidente pelo fato de serem estadunidenses.

Também estava presente a comissão técnica de Igor Tudor, incluindo Giorgio Chiellini, ex-zagueiro e atual chefe de relações internacionais da equipe.