Mesmo após a derrota por 2 a 1 para o Bayern de Munique, a torcida xeneize roubou a cena e foi reconhecida como o grande espetáculo da rodada do Mundial de Clubes. Com quase 64 mil presentes - a maioria torcedores do Boca Juniors - o estádio se transformou em uma extensão da Bombonera, impressionando até os adversários.
Antes e após o primeiro gol de Harry Kane, a torcida do Boca dominou o Hard Rock Stadium, em Miami. O empate veio com Merentiel, ex-Palmeiras, que marcou um golaço e fez o estádio explodir. A vitória do Bayern foi confirmada apenas aos 38 minutos do segundo tempo, com um gol de Olise, que provocou pedindo silêncio para o setor ocupado pelos argentinos.
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Jonathan Tah, novo reforço do time alemão, comparou o clima do duelo contra o Boca Juniors com sua estreia contra o Auckland City. Para o zagueiro, a pressão e a emoção da partida foram totalmente diferentes, e os jogadores do Bayern tiveram que manter a cabeça fria.
- Foi completamente diferente da primeira. Havia muitos torcedores do Boca, e eles colocaram muita pressão e emoção no jogo. Para nós, o mais importante foi manter a cabeça fria, ter calma e jogar nosso jogo. Se você entra neste tipo de emoção, o jogo fica louco, e isso não seria bom para a gente
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Até o técnico Vincent Kompany não se conteu para elogiar os adeptos do Boca Juniors. O ex-zagueiro se impressionou com a torcida do Boca Juniors, e afirmou em entrevistas na zona mista, que a festa xeneize, o fez despertar um sentimento de saudades dos gramados.
- Geralmente falo isso aos meus atletas, não sinto saudades de voltar a jogar. Mas em jogos deste tipo, com a festa que a torcida deles fez, fico com vontade de entrar em campo. Eles transformaram o jogo em uma atmosfera inacreditável, mas conseguimos manter a calma nos momentos certos para sair com a vitória - confessou o treinador.
Boca Juniors traz a Bombonera para os Estados Unidos
Se a Bombonera já é uma das grandes atrações turísticas da Argentina, desta vez o Boca levou a essência do seu estádio para Miami, montando ali seu show de fim de semana. Foram 50 mil presentes no primeiro jogo, confirmados por Gianni Infantino, e quase 60 mil no segundo - o primeiro “sold out” do estádio Hard Rock neste Mundial de Clubes. E isso mesmo após o Real Madrid ter jogado no local poucos dias antes.
A imprensa internacional também se rendeu. O jornal New York Times classificou a festa da torcida como “uma revolução” e destacou: “Para alguns, o Mundial não tem grande importância. Para o Boca, significa tudo.”
Mesmo com a derrota, a vibração da torcida deixou claro quem domina os holofotes fora de campo. Agora, o Boca Juniors encara o Auckland City, na terça-feira (24), em Tennessee, precisando vencer para manter as chances no torneio.
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