Sob o forte calor do verão norte-americano, Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Fluminense escrevem a história mais surpreendente aos olhos do mundo do Mundial de Clubes. Assim, a força coletiva do futebol brasileiro ganhou mais um espaço na mídia internacional especializada nesta segunda-feira (23).
O jornal "The Athletic", da Inglaterra, escreveu um artigo intitulado como "O que o sucesso inicial do Brasil no Mundial de Clubes diz sobre seu status como uma potência do futebol". O texto passa inicialmente pelo espetáculo promovido pelo capitalismo estadunidense ao protagonismo brasileiro, por clubes e jogadores, nos gramados.
Este é, na verdade, um torneio brasileiro. O resto do mundo ainda não percebeu.
resumiu o "The Athletic"
Primeiramente, a análise do veículo baseou-se em questões numéricas. A demografia da competição, por exemplo, representou um total de 508 jogadores em campo na primeira rodada da fase de grupos. 70 deles — 14% — eram do Brasil. Em seguida, com 57 atletas, a Argentina. Na artilharia por nacionalidade, a ordem muda: 16 gols a favor dos albicelestes e 10 para os brazucas.
Outros dados são mencionados pela matéria, como a presença de quatro clubes brasileiros no Mundial, mais do que qualquer país. Ainda sobre jogadores, o jornal enaltece o alcance global da diáspora do Jogo Bonito.
— Há brasileiros no Manchester City, Real Madrid e Los Angeles FC, mas também no Espérance, Urawa Red Diamonds, Pachuca, Al-Hilal, Ulsan HD e no Mamelodi Sundowns. Alguns países vendem petróleo, grãos ou placas de circuito para o resto do mundo; o Brasil exporta jogadores de futebol — destaca o periódico.
O desempenho dos clubes, obviamente, é o assunto mais abordado ao longo da nota. Com seis vitórias e dois empates, Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Fluminense chegam invictos, além de classificações bem encaminhadas. O Rubro-Negro é o único time do torneio que já está matematicamente garantido para as oitavas de final como primeiro colocado.

Seja pela solidez defensiva do Palmeiras, a eficiência do Botafogo, o volume ofensivo do Fluminense ou a força coletiva do Flamengo, os representantes do Brasil têm mostrado que não estão apenas participando do torneio, mas disputando de igual para igual com as grandes potências. À medida que a fase decisiva se aproxima, a expectativa cresce: o futebol brasileiro quer mais, e já provou que tem força para isso.