A atual edição do Mundial de Clubes, disputada em solo norte-americano, reforça uma tendência que vem se consolidando: os Estados Unidos estão no centro do mapa esportivo global. Em um intervalo de apenas três anos, o país recebeu ou vai receber três megaeventos do futebol — a Copa América (2024), o Mundial de Clubes (2025) e a Copa do Mundo (2026).
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O fenômeno não é por acaso. Segundo especialistas do mercado esportivo, trata-se de uma estratégia política, econômica e de posicionamento de marca que visa tanto fortalecer o esporte no país quanto gerar retornos para entidades e patrocinadores.
💸 Interesse crescente e poder econômico
- O aumento do interesse dos norte-americanos pelo futebol chamou a atenção de quem cuida da modalidade globalmente. É um movimento estratégico que pode transformar a relação dos EUA com o ‘soccer’ - explica Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport, parceira oficial de clubes como Botafogo e Fluminense na venda de pacotes para o Mundial.
Além do crescimento da MLS e da chegada de Lionel Messi ao Inter Miami, os EUA têm trunfos relevantes: estrutura de ponta, estádios modernos, rede de transporte eficiente e capacidade de consumo elevada. “O país é uma opção segura para a estreia de um evento dessa magnitude”, completa Lo Prete.
🏟️ Estádios modernos e integração com entretenimento
Segundo Sergio Schildt, presidente da Recoma Infraestrutura e VP da ABRIESP, o modelo americano de arenas é exemplo para o mundo:
- A infraestrutura esportiva dos EUA integra esporte e entretenimento. Os estádios são autossustentáveis, tanto em termos ambientais quanto financeiros.
📺 Patrocinadores globais e mercado bilionário
A edição 2025 do Mundial já mobiliza cifras bilionárias. A Fifa fechou acordos com marcas como Coca-Cola, Visa, Motorola, Betano, AB InBev, Qatar Airways e PIF, fundo soberano da Arábia Saudita. A negociação dos direitos de transmissão também gerou receitas recordes com a DAZN.
Com os principais campeonatos encerrados e a atenção do mundo voltada ao torneio, a projeção é de audiência e faturamento históricos.
- As marcas têm uma oportunidade ímpar de gerar visibilidade e engajamento. É o momento certo para criar ativações e experiências únicas com os fãs - finaliza Lo Prete.
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