As Olimpíadas 2024 marcam a segunda participação do surfe no maior evento esportivo do mundo. Enquanto Paris será o berço da maioria das competições dos Jogos, uma das modalidades mais jovens do evento vai acontecer a 15 mil quilômetros da capital francesa. Pela primeira vez, as ondas de Teahupo'o, no Taiti, acolhem os melhores surfistas do mundo em busca de ouro olímpico. Mas por que exatamente o Taiti foi o escolhido para sediar essa competição?

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, a inclusão do Taiti em Paris 2024 tem como objetivo celebrar e integrar suas diversas regiões ultramarinas. A região parte da Polinésia Francesa e um território ultramarino da França e mostra que as Olimpíadas transcendem as fronteiras do continente europeu.

A praia de Teahupo'o faz parte do circuito da World Surf League há mais de duas décadas e já foi palco de momentos memoráveis do surfe mundial, que agora incluirá suas primeiras disputas olímpicas. O pico não é apenas um dos mais desafiadores do circuito global, mas também oferece condições quase perfeitas em agosto, o que promete elevar o nível da competição nas Olimpíadas de Paris.

No torneio olímpico, o Brasil contará com Gabriel Medina, Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb, entre outros. Medina, em particular, possui um histórico impressionante em Teahupo'o, aumentando as esperanças de medalhas para o país. Além dos brasileiros, surfistas como o americano John John Florence, conhecido por sua habilidade em ondas grandes, e a havaiana Carissa Moore, atual campeã olímpica, são alguns dos principais nomes.

Surfe nas Olimpíadas


O surfe entrou para o circuito dos Jogos Olímpicos no ano de 2020, na edição realizada em Tóquio . Os primeiros campeões foram o brasileiro Ítalo Ferreira e a norte-americana Carissa Moore.

Os representantes do Brasil no surfe em Paris 2024 serão:

  • Gabriel Medina;
  • Felipe Toledo;
  • João Chianca.

no feminino: 

  • Tatiana Weston-Webb;
  • Tainá Hinckel; e
  • Luana Silva.