Rafaela Silva, representante do Brasil no judô na categoria até 57kg das Olimpíadas de Paris, nunca sofreu um golpe que tenha rendido uma pontuação em três participações no torneio. A judoca brasileira está classificada para semifinal nos Jogos, com duas vitórias por Ippon.

A estreia de Rafaela Silva no ciclo olímpico foi nos Jogos de Londres 2012. Na ocasião, ela foi desclassificada nas oitavas de final. Na luta, a brasileira venceu a alemã Myriam Roper. No entanto, foi desclassificada nas oitavas de final diante da húngara Hedvig Karakas após executar uma pegada considerada ilegal, e não sofreu nenhum golpe.

Já nos Jogos do Rio 2016, Rafaela Silva conquistou a medalha de ouro com cinco vitórias, e não foi derrubada nenhuma vez. Além disso,  a partir daquele ano, a modalidade mudou a regra e passou a contabilizar apenas Waza-ari e Ippon. Nos Jogos de Tóquio-2020, ela não competiu pois estava suspensa por ter sido pega no doping.


História de Rafaela Silva no Judô


Quando criança, Rafaela Silva era apaixonada por futebol quando criança e jogava peladas com meninos, na comunidade da Cidade de Deus, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. No entanto, a menina era conhecida por arrumar confusões com os colegas. Por isso, o pai Luiz Carlos Silva acreditou que colocar a filha no judô seria a solução para o problema. 


Aos 8 anos, ela foi uma das primeiras alunas do Instituto Reação, fundado pelo ex-judoca Flávio Canto. Desde então, Rafaela foi campeã mundial sub-20 com 16 anos. De lá pra cá, conquistou campeonatos mundiais e foi ao topo do pódio na Olimpíada do Rio de Janeiro.