Mais de um ano após sua última luta no UFC, o paulitas radicado em Minas Gerais, Cezar Mutante volta a subir no octógono neste sábado (13), na noite deste sábado (13), em Sacramento, na Califórnia, nos Estados Unidos, para lutar no card principal. 

Aos 34 anos, o vencedor do primeiro The Ultimate Fighter (TUF) Brasil, encara o italiano Marvin Vettori, na categoria de Peso-Médio. Vindo de uma derrota para Ian Heinisch por decisão unânime dos juízes e precisa da vitória para alçar voos maiores dentro da categoria.

Assim como o brasileiro, Vettori, de 25 anos, também vem de uma derrota para Israel Adesanya e o triunfo é o desejo para entrar no top-15 dos lutadores.

Em uma conversa aberta com o Super.FC, Mutante disse o que espera do combate e também sobre a alegria de voltara  lutar depois de um longo período.

O que muda para você chegar em um luta, tendo perdido na última? Normalmente os lutadores ficam um pouco mais conservadores nessa situação?
Para mim não muda nada. Essa vai ser minha 15ª luta no UFC, além das três do TUF. Minha carreira foi toda construída no UFC. Já estive por cima e por baixo. Eu tenho toda uma experiência e aprendizado para entrar lá e fazer meu trabalho da melhor forma. Para mim, é mais uma luta e mais um degrau rumo ao topo da divisão.

Você já está com 34 anos, pensando no futuro, está na hora de dar aquela arrancada para conseguir a disputa de cinturão. Você também exerga dessa forma?
Acho que ainda dá para pensar a longo prazo. A gente vê grandes atletas chegando lá no final da carreira. Não vale a pena ficar sofrendo por antecipação. Vou focar no hoje, o amanhã é amanhã.

O que você acha que precisa fazer para chegar ao cinturão? Quantas vitórias em sequência?
É difícil prever isso. Tem gente que vai com duas, com três, mas tem gente que vai com dez. Não tem muito como projetar isso. Meu projeto hoje é lutar entre os tops, vencendo as lutas, que aí a gente chega lá. Meu foco ainda é ser o número 1 no que eu faço.

Tendo em vista o que o Marreta fez, subindo de divisão, para diminuir o corte de peso e com isso ganhar em velocidade e potência, você pensa em mudar de divisão no futuro?
Acho que meu estilo de luta seria um diferencial sim, mas não é minha prioridade agora.

Como você avalia o Marvin Vettori? Quais as chaves para derrotá-lo?
Ele é um cara completo. Eu também sou. Os caminhos são muitos. Pode ser no chão, pode ser na trocação. Mas eu quero ir lá e usar um pouquinho mais da minha capoeira, que eu usei no TUF e usei no início da minha carreira. Quero trazer um pouco dessa mandinga da capoeira para a minha luta.