Gerdau Minas e Osasco São Cristóvão Saúde entram em quadra nesta sexta-feira (25 de abril), às 20h, na Arena UniBH, no jogo de desempate da série melhor de três da semifinal da Superliga Feminina de Vôlei 2024/25. A partida tem ingressos esgotados, e o público que não conseguiu adquirir as entradas poderá acompanhar ao vivo pelos canais SporTV e Vôlei Brasil, no YouTube.

Com uma vitória para cada lado, as equipes terão a última chance de brigar por uma vaga na final da competição. Quem avançar enfrenta o Sesi Vôlei Bauru em final marcada para o dia 1º de maio, às 15h45, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O técnico Nicola Negro trata a partida decisiva como uma verdadeira final.

“Temos que deixar para trás o segundo jogo. Infelizmente, tivemos uma grande oportunidade de fechar a série e não conseguimos. Agora, cabe a nós tratarmos esse terceiro jogo como uma final e nos dedicarmos ao máximo nos dois dias de preparação, tentando corrigir o que deu errado em Osasco, para a história ser diferente”, afirmou o treinador do Minas.

No primeiro jogo da série, no sábado (15/4), em Belo Horizonte, o Minas venceu com autoridade por 3 sets a 0. Já o segundo confronto, realizado em Osasco na segunda-feira (21/4), foi uma maratona de cinco sets, com virada das donas da casa e vitória por 3 a 2.

Apesar da derrota, a equipe minastenista liderou no volume de pontos brutos e anotou 72 pontos de ataque contra 70 do Osasco. Foram 17 pontos de bloqueio contra 12 e 6 aces contra 4. No entanto, cometeu 36 erros — seis a mais que o time adversário, uma diferença que apareceu, principalmente, nos momentos decisivos dos sets.

Capitã do Osasco, a líbero Camila Brait reconhece o peso do confronto contra Minas pela semifinal e valoriza o trabalho feito até aqui pela equipe.

“Agora é tudo ou nada. Jogar na casa delas, claro, é um fator a mais de dificuldade, mas estamos confiantes de que podemos fazer uma boa partida, colocar em prática tudo que treinamos, tudo que a comissão técnica estudou, para lutar pela vitória. Vamos levar a energia que recebemos no nosso ginásio, na segunda-feira, para manter o astral e a pegada forte para conquistar essa vaga na final”, disse Brait.

Destaques individuais 

Para superar o Osasco e chegar à final da Superliga Feminina, o Minas entrará em quadra apostando no bom desempenho da oposta Kisy. Maior pontuadora da equipe na competição, ela somou 32 pontos de ataque nos dois primeiros jogos da série e é uma das principais referências ofensivas do elenco comandado por Nicola Negro, com 43% de eficiência no fundamento.

Além dela, a ponteira holandesa Peña teve atuação regular nas duas partidas, com 31 pontos de ataque (13 no jogo 1 e 18 no jogo 2), além de contribuir com aces e segurança na virada de bola.

A dupla de centrais Julia Kudiess e Thaisa também tem sido fundamental para o time mineiro. Contra o Osasco, as duas dominaram a rede. A capitã Thaisa se destacou no segundo jogo, com 6 pontos de bloqueio e 2 de saque, fechando a série com cerca de 27 pontos somados. Já Kudiess cresceu no momento decisivo: fez 7 pontos de bloqueio na última partida e 15 no total, encerrando a semifinal com 23 pontos.

Oposta Tifanny do Osasco | Foto: @osascovoleibolclube/ @carol__fotografia

 

Do lado do Osasco, a oposta Tifanny foi o principal nome ofensivo da equipe. Marcou 9 pontos no primeiro jogo e 25 no segundo, totalizando 34 pontos de ataque. No duelo disputado no José Liberatti, no interior de São Paulo, a jogadora de 37 anos recebeu 56 bolas, pontuou 25 vezes, errou 4, foi bloqueada em 3 e teve 45% de eficiência.

A ponteira Natália manteve regularidade ao longo da série: anotou 13 pontos de ataque no primeiro jogo e 16 no segundo, somando 29 no total, mesmo sendo bastante marcada. A oposta Polina, que teve atuação discreta na abertura da série, foi decisiva na virada do segundo confronto, com 11 pontos e quase 60% de aproveitamento. Já a central Valquíria mostrou evolução: fez 2 pontos na primeira partida e 12 na segunda, encerrando a série com 14.