Sada Cruzeiro e Vôlei Renata/Campinas vão protagonizar a decisão da Superliga masculina de vôlei. A luta pela taça da temporada 2024/25 será neste domingo (4 de maio), às 10h, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Enquanto o time paulista busca o título inédito, a equipe celeste entra em quadra para tentar levantar seu nono troféu nacional, vivendo um cenário que remete à última conquista de 2022/23, e com um elenco que mudou muito, mas manteve a filosofia vencedora.
Coincidentemente, o Sada Cruzeiro chega à final com apenas três derrotas, mesma marca registrada na campanha do título anterior. Além disso, liderou a fase classificatória, repetindo os números que sustentaram a conquista do octacampeonato.
“A temporada já foi coroada com tudo o que fizemos até aqui. Ficarei muito feliz, é claro, se vier a conquista de mais um título. Mas sabemos que o caminho é árduo, uma batalha duríssima, e estamos preparados para enfrentá-la. Temos que entrar em quadra para fazer o nosso melhor, com alegria e com vontade”, ressaltou o técnico Filipe Ferraz.
Em 2022/23, o Sada Cruzeiro dominou a primeira fase com 58 pontos e avançou com autoridade no mata-mata: eliminou o Blumenau nas quartas, o São José na semifinal e superou o Minas na decisão. Foram 61 sets vencidos e 15 perdidos na fase inicial.
Agora, em 2024/25, a equipe somou 54 pontos na primeira fase, com 19 vitórias em 22 jogos e novamente a melhor campanha. Foram 60 sets ganhos e 19 perdidos. Nos playoffs, venceu Guarulhos, nas quartas, e o Praia Clube, nas semifinais, novamente com desempenho dominante.
Identidade preservada
Identidade preservada
Após o hiato de um ano fora da final, desde o último título, o Sada Cruzeiro volta à disputa da taça com a base campeã praticamente mantida. Sob o comando de Filipe Ferraz, o grupo estrelado mantém o estilo de jogo agressivo, que alterna velocidade e equilíbrio em quadra. Na campanha do octacampeonato, o time estrelado entrou em quadra com Nico Uriarte, Oppenkoski, Vaccari, López, Lucão, Otávio e o líbero Lukinha. Além de Rodriguinho, Rodrigo e Wallace.
De lá para cá, saíram Uriarte, López e outras peças do elenco. Agora, o grupo tem o líbero Alê para reforçar a posição e também conta com o bom desempenho do levantador Matheus Brasília e ponteiro Douglas Souza em quadra.
“Estamos todos felizes por disputar mais uma final, mas é sempre uma semana muito tensa. Não há favoritismo agora. O mental vai falar mais alto. O jogo é importante, claro — a agressividade, a atitude dos atletas, a técnica, o esquema tático. Foi uma somatória de fatores que nos trouxe até aqui. O importante é desfrutar de cada etapa, de cada momento que conquistamos”, finaliza Filipe Ferraz.