Além da promessa de grandes jogos, a Copa América de Vôlei masculino, que começa nesta quarta-feira (25), no ginásio Divino Braga, em Betim, terá uma atração a parte no embate entre treinadores da 'nova geração' e outros mais veteranos.
A competição contará com Argentina, Brasil, Chile, Peru e Venezuela e será disputada no formato de pontos corridos, em turno único, com todos os jogos sendo transmitidos pelos canais de O TEMPO. E o 'detalhe' é que dos cinco treinadores, três são argentinos.
A seleção hermana é dirigida por Damián Arredondo, de 45 anos. No decorrer da competição ele enfrentará dois compatriotas a quem já deve ter visto como referências: Ruben Wolochin, de 54 anos, que comanda a Venezuela, e Daniel Nejamkin, de 64 anos, que dirige a seleção do Chile há mais de uma década.
Já a seleção do Peru é treinada pelo cubano Juan Carlos Gala, de 58 anos, que também tem longa história a frente da seleção feminina de seu país, inclusive em duelos memoráveis com a seleção brasileira.
O Brasil terá como comandante Fabiano Maggo, de 45 anos, técnico do Praia Clube, que comanda a seleção brasileira sub-26.
Em comum, os cinco técnicos têm o fato de já terem 'rodado o mundo' em função do voleibol, tendo atuado em vários países. Confira abaixo o raio-x de cada um deles:
OS COMANDANTES:
Argentina: Damián Arredondo
O argentino de 45 anos começou sua carreira como auxiliar técnico no voleibol iraniano.
Como treinador principal, comandou o River Plate, além de equipes de Emirados Árabes (Shabab Al-Ahli), Catar (Police Union), Líbia (Al Naser) e República Tcheca (Vk LVI).
Arredondo também teve experiência no comando da seleção Argentina Sub-17 entre 2013 e 2015.
No momento, é um dos auxiliares da seleção principal da Argentina, trabalhando ao lado de Marcelo Méndez, ex-técnico do Sada Cruzeiro.
Brasil: Fabiano Magoo
Técnico da seleção brasileira, Fabiano Ribeiro, mais conhecido como Magoo, tem 45 anos, sendo que quase 20 deles dedicados ao comando de equipes de voleibol.
Magoo começou sua carreira como auxiliar técnico, atuando por várias equipes brasileiras (São Bernardo, Campinas, Maringá, Taubaté) e também japonesas (Panasonic Panthers e Tokyo).
A partir da temporada 2017/18 assumiu como treinador principal, dirigindo equipes como Itapetininga, Montes Claros, Suzano e Praia Clube, sua equipe atual.
Pela seleção, já foi auxiliar técnico da categoria sub-19 e agora tem o desafio de comandar a equipe sub-23.
Chile: Daniel Nejamkin
O argentino Daniel Nejamkin, de 64 anos, é visto quase como uma 'lenda' no voleibol chileno, estando a frente da seleção do país desde 2011. Mas antes de assumir o cargo, construiu uma longa trajetória.
Na Argentina, seja pelas categorias de base ou no profissional, Nejamkin comandou equipes como Boca Juniors, Ferro Carril, Gimnasia y Esgrima, Banco Nación, Centro Galicia, Social Monteros e Regatas de Santa fe
Também teve passagens por clubes da Espanha (Tenerife e Alicante) e da Itália (Pedemonte).
Em 2004, foi auxiliar de Claudio Cuello na seleção Argentina que terminou em quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia. No ano seguinte, assumiu o cargo principal, sendo vice-campeão sul-americano.
A partir de 2011 assumiu o desafio de fazer o voleibol chileno se desenvolver. Além da seleção principal, já comandou também as equipes sub-19, sub-21 e sub-23 do país.
Peru: Juan Carlos Gala
O cubano Juan Carlos Gala, de 58 anos, tem larga história no vôlei, tendo se destacado também no comando de equipes femininas. Em especial na seleção de seu país.
Inicialmente, Gala assumiu a seleção feminina sub-21 de Cuba em 2009. Já no ano seguinte, passaria a seleção principal, onde ficaria até 2014. Neste período, foi vice-campeão Pan-Americano 2011 (perdeu a final para o Brasil) e bronze na Copa Pan-Americana 2012.
Na sequência, assumiu o desafio de atuar no voleibol peruano (Deportivo Wanka, Deportivo Géminis e Rebaza Acosta). Mesmo dirigindo equipes femininas, foi convidado a assumir a seleção peruana masculina, incluindo as categorias sub-21 e sub-23.
Venezuela: Ruben Wolochin
O argentino Ruben Wolochin, de 54 anos, é mais um dos 'andarilhos' da bola, tendo trabalhado em ao menos 11 países.
Além dos clubes argentinos, Wolochin já treinou equipes na Espanha, Dinamarca, Finlândia Alemanha, Hungria e Índia.
A partir de 2022, passou a comandar seleções consideradas mais 'periféricas', como Marrocos (2022/2023), Bahrein (2023/2024) e Paquistão (2024).
A Venezuela é seu mais recente desafio. A Copa América de Vôlei será sua primeira competição no comando do selecionado vinotinto.
TRANSMISSÃO ESPECIAL
Os fãs de vôlei poderão acompanhar ao vivo todas as partidas da Copa América nos canais do YouTube de O TEMPO e O TEMPO Sports. Além disso, O TEMPO vai proporcionar uma cobertura completa em seu portal (otempo.com.br/sports), na edição impressa e também nas redes sociais, com detalhes dos jogos, análises e todas as informações da competição.
TABELA DE JOGOS DO TORNEIO MASCULINO:
Quarta-feira, 25 de junho
17h Chile x Peru
20h Brasil x Venezuela
Quinta-feira, 26 de junho
17h Argentina x Venezuela
20h Brasil x Peru
Sexta-feira, 27 de junho
15h Argentina x Chile
18h Peru x Venezuela
Sábado, 28 de junho
13h Argentina x Peru
16h Brasil x Chile
Domingo, 29 de junho
13h Chile x Venezuela
16h Brasil x Argentina