Vôlei feminino

5 pontos fortes da seleção feminina de vôlei rumo a Paris

Elenco experiente, técnico vencedor... veja alguns destaques da seleção brasileira para a reta final do ciclo

Por Débora Elisa
Publicado em 02 de maio de 2024 | 19:15
 
 
 
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No dia 14 de maio a seleção feminina de vôlei entra em quadra pela primeira vez na temporada internacional, e o palco não poderia ser melhor. Para a estreia brasileira na Liga das Nações (VNL), o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, vai ser o plano de fundo, com a torcida fazendo a diferença.

O técnico José Roberto Guimarães afirmou que o foco do elenco é nos Jogos Olímpicos, mas o comandante não pretende deixar a VNL de lado. Além da importância de uma boa colocação no ranking para o sorteio dos grupos da Olimpíada, mas também pelo fato de que um título dessa competição, para a seleção feminina, ainda é inédito.

Com um grupo robusto, o Brasil chega como um dos que brigam para estar em mais uma final, e a expectativa do torcedor é ver evolução em relação à última campanha. Pensando no elenco convocado por Zé Roberto, O TEMPO Sports elenca cinco pontos positivos da seleção feminina pré-VNL.

1: Entrosamento

Para a reta final do ciclo, o técnico brasileiro optou por manter a mesma seleção que disputou a Liga das Nações e o Pré-Olímpico no ano passado. Essa estrategia favorece o entrosamento do elenco, principalmente com as levantadoras. Além disso, algumas jogam (ou já jogaram) juntas nos clubes, o que também entra como um ponto positivo para um grupo coeso e entrosado.

2: Experiência internacional

Grande parte do elenco da seleção feminina possui uma boa experiência internacional. Algumas delas já têm na coleção medalhas de Olimpíadas e de Mundiais, e, para melhorar ainda mais, uma parte das convocadas — Macris, Diana, Rosamaria, Gabi, Carol, Julia Bergmann e até o técnico Zé Roberto — fez a última temporada em clubes do exterior, jogando mais perto de adversárias; fato essencial para a preparação para jogos importantes.

3: Jovens estrelas

Para complementar as mais experientes do elenco, como Thaisa, já bicampeã olímpica, e as levantadoras Macris e Roberta, o elenco brasileiro tem jovens estrelas em ascensão. Algumas delas, como Ana Cristina (1,92m) e Julia Bergmann (1,91m), trazem mais altura para as extremidades e, também, colocam o ataque brasileiro com um 'teto' ainda maior. Ana Cristina, que tem somente 20 anos, acabou de ser campeã da Liga Turca com o Fenerbahce e como protagonista, mostrando uma evolução em relação ao último ano.

4: Talento individual

O Brasil não é considerado uma potência do vôlei à toa. Além de toda a força do grupo e o entrosamento, tão importante, a seleção ainda pode contar com o talento individual em momentos de brilho. Nomes como Gabi, Thaisa, Macris, Roberta e Ana Cristina vêm sendo algumas das principais de suas posições nos últimos anos, e podem desequilibrar jogos em dias inspirados.

5: Técnico 

Por último, todos esses pontos são complementados pelo comandante Zé Roberto Guimarães, único brasileiro tricampeão olímpico. Há 20 anos à frente da seleção feminina, o treinador sabe como ninguém o caminho das vitórias e tem um entendimento tático do voleibol como poucos. Além disso, Zé Roberto foi treinar o THY, da Turquia, na última temporada, e ainda levou Macris, Diana e Bergmann para o elenco. Além de treinar as brasileiras, pôde também não só treinar, mas enfrentar adversárias ao longo do ano.

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