Longe da seleção, Evandro foca em pré-temporada ideal pelo Sada Cruzeiro

Nos últimos anos, o oposto Evandro, do Sada Cruzeiro, se acostumou com chamados constantes para a seleção brasileira. A presença no time nacional tinha um lado positivo de ter o trabalho reconhecido e poder defender a camisa amarela, desejo de grande parte dos atletas brasileiros. Por um outro lado, as férias acabam sendo comprometidas, já que poucos dias após o fim da temporada de clubes, os treinos e jogos com a seleção já começam, exigindo muito da parte física dos jogadores.

Depois de ficar sem o período ideal de férias nas últimas temporadas, Evandro preferiu descansar após o fim da Superliga 2018/2019. O jogador, inclusive, antecipou sua ideia aos responsáveis pela seleção, ciente de que teria boas chances de ser chamado novamente para defender o Brasil em competições como Liga das Nações, Pré-Olímpico e Copa do Mundo.

"Há algum tempo, eu já vinha conversando com o Renan (Dal Zotto) e outros membros da comissão técnica. Demonstrei este interesse em descansar, ter um período a mais de folga pra cuidar de mim. Estou em uma idade mais avançada, acho que o momento é de deixar a molecada da seleção mostrar seu valor, brigar por espaço no time. Aproveitei bem o período em que estive por lá, foi um momento bem gostoso. Fiquei feliz que o pessoal da seleção entendeu e respeitou meu desejo", conta o atleta de 37 anos.

No período que teve longe das competições e treinos, Evandro se cuidou e treinou bastante para chegar em boas condições na apresentação do Sada Cruzeiro, que aconteceu neste segunda-feira (24). "Era hora de ter uma folga. Não pedi dispensa e se eu sentir que estou bem e posso ajudar, com certeza retornarei. Mas, no momento, não penso nisso, preferi focar em fazer uma boa pré-temporada", reforça. 

Mundo árabe. Pouco tempo depois que o Sada Cruzeiro foi eliminado pelo EMS Taubaté Funvic-SP, na semifinal da Superliga masculina, Evandro rumou para o Catar. Ele aceitou proposta do Police e, no time do governo, realizou apenas quatro partidas em torneio que contou com presença brasileira. "O Percy Oncken, que fez um bom trabalho com muitos jovens jogadores, está por lá, trabalhando com a base do vôlei do Catar. Eles têm uma estrutura maravilhosa, mas o vôlei ainda está engatinhando. Nunca havia estado por lá, achei uma experiência muito válida. Aproveitei o final do torneio para passear e conhecer esta parte do mundo que é muito bonita", revela.