Sada Cruzeiro e Vôlei Renata têm 'termômetro' para Mundial na Superliga

A menos de 15 dias para a estreia no Mundial, no dia 7 de dezembro, o Sada Cruzeiro terá um ‘termômetro’ importante para o primeiro duelo. No domingo, pela Superliga, enfrenta o Vôlei Renata, jogando em casa, time que será justamente o primeiro compromisso da Raposa no torneio internacional.

Adversários já conhecidos, ambos os times vivem grande fase na liga nacional. O Vôlei Renata é o vice-líder, enquanto o Sada Cruzeiro vem logo na cola, na terceira colocação. Com ‘sabor’ de revanche, o mineiro quer apagar a derrota amarga para o clube paulista do último ano, quando, na Copa Brasil, foi eliminado na semifinal da única competição em que não subiu ao lugar mais alto do pódio.

Com tanta bagagem e rivalidade, o que os torcedores podem esperar dos próximos dois jogos entre os rivais? Os clubes chegaram nesta temporada com elencos um pouco diferentes em algumas posições importantes, incluindo alguns nomes bem conhecidos. Confira:

Sada Cruzeiro

Enquanto o Sada Cruzeiro sempre tenta manter uma base sólida ano a ano, é comum que alguns atletas sejam substituídos. Neste ano, o time celeste começou a temporada com dois novos levantadores, após a saída de Cachopa, que foi para o Monza, da Itália, e o reserva Resley, que foi para o Itambé Minas. Chegaram Uriarte e Rodrigo para a posição.

Mas a grande contratação do Sada foi para o meio de rede. O campeão olímpico Lucão deixou justamente o Vôlei Renata para se juntar ao time de Belo Horizonte pela primeira vez.

No estilo de jogo, o Sada Cruzeiro segue com sua característica de saque forte - que é ainda mais reforçado pela chegada de Lucão - e agressividade desde o primeiro ponto. Com López e Wallace em boa fase, o ataque potente e efetivo é um dos pontos principais para tentar sair com a vitória contra o também forte time do Vôlei Renata nos próximos duelos. O ponto de atenção é o bloqueio, que ainda não entrou no ritmo forte da última temporada.

Vôlei Renata

Reformulado, o Vôlei Renata vem bem diferente neste ano. A grande contratação, que está mudando a cara do time, foi a do oposto Felipe Roque. Na última temporada, o craque ficou de fora devido a uma lesão grave no joelho e chamou atenção ao ser convocado para a seleção brasileira mesmo sem atuar. Ainda assim, Roque fez boa campanha com a camisa verde e amarela e não desacelerou no retorno às quadras.

Depois da saída do técnico Marcos Pacheco, que agora comanda o Montes Claros América, quem retornou à Campinas foi o argentino Horacio Dileo, que está em sua segunda passagem no time. O jovem Adriano, de apenas 20 anos, segue sendo uma peça fundamental no jogo campineiro. Na semifinal da última Copa Brasil, foi o maior pontuador com 26 pontos em atuação inspirada. Após passagem com a seleção brasileira, o ponteiro se desenvolveu um pouco mais no passe, seu ‘ponto fraco’ no último ano. O ponteiro argentino Lazo, ex-Minas, também foi contratado para reforçar a entrada de rede após a saída de Temponi.

Na defesa, o time de Campinas tem dois centrais entre os 10 melhores bloqueadores da Superliga no momento: Lucas Barreto e Lucas Fonseca, fundamento que pode ser ponto-chave para o clube paulista se quiser derrotar o atual campeão mundial.

O próximo capítulo desta rivalidade é no domingo, às 19h, no ginásio do Riacho, em Contagem. Jogando em casa, o Sada Cruzeiro joga com a torcida do seu lado, algo que também terá no Mundial, em Betim.