O Fiat Gerdau Minas deve disputar suas partidas como mandante na final da Superliga masculina, contra o Sada Cruzeiro, fora de seus domínios em Belo Horizonte. O regulamento da competição exige a capacidade mínima de 5.000 pessoas nos ginásios da decisão, deixando fora dos planos a arena da rua da Bahia, que comporta um público de até 3.600.

Conforme apurado pela reportagem do SUPER.FC, o Minas tem interesse em mandar os jogos da final da Superliga na cidade de Maringá, no Paraná, e aguarda a liberação da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para bater o martelo. Melhor equipe da fase de classificação da Superliga, o Minas tem a vantagem de mandar em dois jogos da série melhor de três da final da competição. 

Além de escolher se realiza o jogo 1 da final da Superliga, no próximo sábado (23), às 21h, como mandante ou não, a equipe minastenista terá a vantagem de jogar uma eventual terceira e decisiva partida em “casa”. 

Por questões logísticas, se  a realização dos jogos da final da Superliga contra o Sada Cruzeiro ser confirmada para Maringá, é bem provável que o Minas decida por jogar "em casa" o jogo 2 e o possível jogo 3 da decisão, ambos no Paraná. 

Alternativas em Minas foram analisadas

Antes de ter interesse em levar os jogos da final da Superliga para Maringá (PR), a diretoria do Minas também estudou jogar no abandonado Mineirinho, mas recebeu a resposta de que, atualmente, o local não reúne as mínimas condições técnicas para receber uma partida deste porte. 

Neste ano inclusive, o governo de Minas abriu uma licitação para conceder a administração do Mineirinho à iniciativa privada. No entanto, o processo foi um fracasso, sem receber nenhuma proposta. 

Além disso, o SUPER.FC também apurou que o Minas recusou uma proposta de Uberlândia para realizar os jogos como mandante na grande decisão, mas o acordo acabou não evoluindo.