A desistência do consórcio Isolux/Corsán/Engevix pegou de surpresa os empresários subcontratados para trabalhar nos lotes 1 e 2 (de Governador Valadares a Jaguaraçu). Eles reclamam uma dívida de R$ 12 milhões pelos serviços prestados.
“Para os empreiteiros isso é péssimo, porque agora eles (consórcio) podem ir embora a qualquer momento, e não vamos ter como cobrar a dívida. Perdi a esperança de receber meu dinheiro”, disse um empresário de Ipatinga, no Vale do Aço, sob anonimato, a quem a Isolux estaria devendo R$ 300 mil. “Vai ser ruim tanto para nós quanto para a população, que aguarda melhorias na rodovia”, avaliou outro empreiteiro, que espera receber do consórcio R$ 250 mil.
Reunião. De acordo com os empresários, uma reunião com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, está agendada para a próxima terça-feira, em Brasília, para debater o assunto.