Enquanto imprensa e torcida são surpreendidos a cada jogo do Atlético com as diferentes escalações do técnico Jorge Sampaoli, os jogadores 'sofrem' menos com as constantes alterações do treinador. No domingo, o Galo venceu o Flamengo na estreia do Campeonato Brasileiro, fora de casa, com esquema de três zagueiros, dias depois de atuar com linha de quatro defensores, mas com um deles, aberto pela direita, sendo do zagueiro Gabriel. No jogo no Rio de Janeiro, jogadores que estavam sendo escalados como titulares como o zagueiros Réver e os atacantes Marrony e Keno começaram no banco de reservas.

O período sem jogos na pandemia foi a oportunidade que Sampaoli precisava para testar diferentes formações, com jogadores atuando em mais de uma posição para os momentos do Campeonato Brasileiro, quando ele escala sua equipe titular de acordo com o adversário. 

"Tivemos um bom tempo de treino nesta pausa e, toda semana, fazíamos atividades com os jogadores em posições e times diferentes e todos tiveram a chance de se preparar para estas mudanças. Isso é algo normal no trabalho dele, muda a equipe a cada jogo, de acordo com o outro time e existe muita dedicação dele nessa parte", comenta o volante Allan, em entrevista à TV Galo.

Por mais que os atletas sejam exigidos para atuar de diferentes formas, as informações passadas pela comissão técnica facilitam o trabalho. "Ele nos passa boa parte do que vai acontecer e isso é positivo. Mesmo não atuando na posição de origem,  o jogador, sabendo o que deve acontecer, tem seu desempenho facilitado. Desta forma, o time anda", completa o meio-campo.