O Atlético teve uma temporada abaixo da crítica, sem títulos e com eliminações. Em entrevista na última quarta-feira, o presidente atleticano, Sérgio Sette Câmara, admitiu que houve erros de avaliação em algumas contratações. O dirigente não citou nomes, mas o SUPER.FC avaliou a produtividade dos 12 reforços que chegaram para o clube ao longo do ano (veja detalhes nesta página).

A soma da grana desembolsada pelo Galo para reforçar o elenco em 2019 foi de quase R$ 43 milhões (valores pagos ou a pagar de forma escalonada, de acordo com cada negociação). Apenas cinco contratações tiveram um custo imediato, entre elas, a de Igor Rabello, a mais cara. O zagueiro, ex-Botafogo, teve investimento de R$ 13 milhões por 70% dos direitos. Titular absoluto, fez 64 partidas até aqui, o que mais jogou do elenco.

Entre todos os negócios, o de melhor custo-benefício foi o do volante Jair, que estava no Sport. O atleta, em litígio com a equipe pernambucana, custou R$ 1,6 milhão. O vendedor devia R$ 1,5 milhão ao Galo pela contratação do atacante André, que foi descontada. Quem menos deu resultado, sem dúvida, foi o lateral-esquerdo uruguaio Lucas Hernández. O Atlético aceitou pagar quase R$ 12 milhões ao Peñarol, do Uruguai, por 70% dos direitos. O jogador, no entanto, foi preterido, obrigando o técnico Vagner Mancini a improvisar quando não tinha Fábio Santos.