A torcida do Atlético não se esquece do dia 26 de novembro de 2014. O título inédito da Copa do Brasil em cima do maior rival se tornou inesquecível. E graças ao talento e o poder decisivo de um dos jogadores mais importantes daquele time: Jesús Dátolo.

O atual meia do Banfield, da Argentina, não poderá acompanhar a reprise da grande decisão que a TV Globo transmitirá neste domingo (31),  às 16h (de Brasília), mas ele garante que as memórias daquela partida estão intactas e que aquele confronto foi o mais importante de toda a campanha da conquista.

Apesar de lembrar das viradas históricas sobre Corinthians, nas quartas de final, e Flamengo, nas semifinais, o duelo contra o Cruzeiro foi o mais marcante.

“Acho que os três duelos foram muito difíceis. Contra o Corinthians e Flamengo tivemos que reverter placares, do jeito que só o Atlético consegue. E na final foi contra o maior rival. E foi maravilhoso porque todo mundo estava consciente de que se vencêssemos a gente entraria para a história. Mas vou escolher a final. Um clássico. E clássico não se joga, se ganha. Sabíamos que se a gente vencesse, ficaríamos na memória de todos os torcedores. Eu acho que a final foi o jogo mais marcante para mim”.

Autor do passe decisivo para o gol do título de Diego Tardelli, nos acréscimos do primeiro tempo, Dátolo também marcou gols na trajetória. E não menos importantes. Um na goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo, e outro no primeiro jogo da final, no triunfo alvinegro por 2 a 0. E Dátolo não esconde qual gol foi o mais importante para ele.

“O gol contra o Flamengo foi muito importante. Mas eu vou escolher o gol na final contra o Cruzeiro (no primeiro jogo). Esse vai ficar na minha memória. Contra um rival, numa final, não é fácil. Serviu para que o time vencesse o jogo e, depois, conquistasse o título. Esse gol foi o mais marcante para mim”, disse.

Com passagens por Boca Juniors, da Argentina, Napoli, da Itália, Internacional, Dátolo revela que o time de 2014 foi um dos melhores com quem atuou.

“Sem dúvida foi um dos melhores times que eu já joguei. Foi um prazer jogar com meus companheiros. Tinha um time muito bom, tanto o que começava jogando quanto aquele reserva. Todo mundo pensando em uma só coisa. E quando todo mundo pensa na mesma coisa é muito difícil que não tenha título. E, nessa época, todos pensavam na mesma coisa. O título viria, era certo. E foi fantástico”, finalizou.