Muito abalada emocionalmente, a dentista que nesta semana foi importunada sexualmente por um paciente no consultório dela em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segue sem trabalhar por recomendação médica. "Ela está em casa, muito triste, traumatizada", informou à reportagem, por telefone, uma secretária da clínica que pediu para não ser identificada. A funcionária contou que a dentista, de 35 anos, segue sob acompanhamento psicológico e recebendo o apoio da família.
Os advogados da profissional orientaram, ainda segundo a secretária do estabelecimento, que a dentista não dê mais entrevistas. O objetivo é que a vítima se resguarde e se recupere o mais rapidamente possível, explicou.
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Já o homem que cometeu o crime segue no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, também na Grande BH, onde aguarda o andamento das investigações, conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Rames Ossen Ali Júnior, de 43 anos, foi detido em flagrante por importunação sexual.
Relembre o caso
O crime foi cometido na terça-feira (8 de julho), quando o homem foi à clínica pedindo para ser atendido com urgência, pois iria viajar no dia seguinte, conforme disse. Ele pagou pela consulta e entrou no consultório para um procedimento estético simples. Durante o atendimento, Rames Júnior lambeu o dedo da dentista e tentou tirar a máscara dela.
Em seguida, a profissional percebeu que ele colocou as mãos dentro da calça e depois mostrou as partes íntimas. Então a dentista saiu do consultório e chamou a polícia.
Homem diz não se lembrar de nada
Detido em flagrante e levado a uma delegacia, o homem alegou que estava sob efeito de remédios ansiolíticos e que não se lembrava do que havia acontecido dentro do consultório.
A PCMG esclareceu que, em razão da Lei de Abuso de Autoridade e da Lei Geral de Proteção de Dados, não divulga informações sobre envolvidos nas ocorrências.