Sem vitória, sem gols

Lisca assume a responsabilidade pela má fase do América: ‘É toda do treinador'

Técnico falou sobre a escassez de gols do Coelho, que não vence e não balança a rede dos adversários há cinco jogos

Por Bruno Mateus
Publicado em 06 de junho de 2021 | 19:45
 
 
 
normal

Após a derrota do América para o Corinthians - a segunda em dois jogos no Campeonato Brasileiro - neste domingo (6), na Arena Independência, por 1 a 0, o técnico Lisca falou sobre o momento ruim do time na temporada e a escassez de gols do Coelho. Contra a equipe paulista, o América chegou à quinta partida sem vitória e sem balançar a rede dos adversários. Segundo Lisca, na Série B, em 2020, o time também teve dificuldades no ataque, mas compensou a falta de gols com consistência e vitórias ‘magras’.

Já neste ano, principalmente após as finais do Campeonato Mineiro, o Coelho tem sido anulado pelos rivais. “Não tivemos competência para furar esse sistema defensivo que o Corinthians armou. Tem sido a tônica dos últimos cinco jogos, são 450 minutos sem fazer gol. Eles vieram com três volantes, se protegendo bastante e não agrediram quase nada. Tiveram um pênalti bem marcado e depois sustentaram o jogo”, ponderou o treinador americano.

Em seguida, ele aproveitou para dizer que “a responsabilidade é toda do treinador”: “Obviamente é uma situação que não estou conseguindo resolver dentro daquilo que a gente tem treinado para buscar os gols. Os jogadores estão tentando ao máximo, não é falta de vontade. Muitas vezes a gente tem um limite e esbarra nele”, comentou o comandante do Coelho.

Questionado sobre as alterações - foram cinco no total, todas nos 30 minutos finais da partida -, Lisca explicou que tentou encontrar soluções táticas para furar a defesa corintiana e chegar ao empate: “O Marlon foi por lesão, ele já tinha sentido, voltou no sacrifício, mas estava fazendo um bom jogo. Não foi por questão técnica. O Diego Ferreira não vinha fazendo uma boa partida, muitos erros técnicos de passe, de cruzamento, e coloquei o Eduardo por ter um passe mais qualificado e uma experiência maior. Essa foi a ideia. O Alan (Ruschel) também entrou bem, fazendo jogadas com o Bruno (Nazário) e o Gustavo. As entradas deles e do Ribamar foram mais no âmbito tático, para termos referência na área. O que tem de positivo foram algumas situações desse meio de segundo tempo pra frente que podemos utilizar a partir da próxima partida”.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!