Mesmo impedida de entrar no Mineirão com bandeiras, instrumentos, uniformes e qualquer outro tipo de adereço, a torcida organizada Galoucura, do Atlético, mantém a rotina de acompanhar o time e está presente em peso no entorno do estádio para o clássico deste domingo.
Nos arredores do Mineirão, os integrantes da torcida se concentraram como sempre, na "rua do peixe", onde houve bateria, queima de fogos e muita festa. A maioria não estava uniformizada, no entanto, a reportagem flagrou muitos torcedores com camisas da Galoucura que conseguiram, inclusive, entrar no estádio uniformizados.
Segundo a Polícia Militar, o banimento da organiza incluiu tanto as arquibancadas quanto os arredores do estádio. A proibição, no entanto, não diz respeito aos membros da torcida, mas sim a marca.
Por conta desse impedimento, uma das estratégias da torcida para driblar a proibição são camisas que fazem alusão as regionais onde a torcida tem sede.
A proibição se estende a torcida Máfia Azul, do Cruzeiro. Assim como a Galoucura, a torcida está proibida de frequentar estádios pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após confusão no jogo da seleção brasileira, no Mineirão, no início do mês passado.
O banimento da Galoucura dos estádios é válido por seis meses. Segundo a apuração da Polícia Civil de Minas Gerais, integrantes da organizada foram responsáveis pelo início da briga nas arquibancadas do Mineirão ainda no primeiro tempo daquela partida das Eliminatórias, vencida por 4 a 0 pelo Brasil.