O início de carreira de boa parte dos jogadores de futebol é marcado por várias dificuldades e algumas barreiras. Além da desconfiança e falta de apoio, a concorrência é enorme. Ainda mais no Brasil.
Por isso, quando a oportunidade de atuar em um grande clube do futebol brasileiro aparece, todos querem agarrá-la de todas as formas. Com o meia Didira, que recentemente chegou ao Atlético - veio do Asa de Arapiraca (Alagoas) - não é diferente.
Indicado pelo técnico Cuca, o artilheiro da equipe alagoana na Série B deste ano, com seis gols, espera corresponder às expectativas do comandante alvinegro, e, assim, conquistar, bem ao estilo mineiro, o seu espaço no grupo atleticano.
"Fui treinar e estava tranquilo. Estava bem na equipe do Asa e ouvia boatos que eu poderia vir para cá (Atlético). Estou feliz pela negociação ter dado certo. Agora, meu objetivo é conquistar uma vaga no time e fazer um bom trabalho", disse o meia, que contou também como teve início a sua carreira no mundo da bola.
"Comecei como gandula na equipe do Asa (de Arapiraca), passei pelos juniores do clube alagoano com 16, 17 anos e, graças a Deus, tive a oportunidade de subir para o profissional. Hoje, no Galo, espero me sair bem, assim como fiz no meu último clube e ajudar a equipe a sair dessa incômoda situação de rebaixamento", frisou o jogador, que atuou no jogo treino contra o time júnior do Galo, na reapresentação da equipe, nesta terça-feira.
Pouco conhecido dos torcedores, Didira comentou qual é o seu estilo de jogo e o que espera fazer com a camisa preta e branca do Galo mineiro.
"Sou um meia, mas atuo em outras posições. Sei jogar bem, atacar e defender. Minha preferência é jogar como meia, mais avançado. Mas, onde o Cuca precisar, como terceiro volante ou até mesmo lateral, estarei à disposição", afirmou.