Diferente da súmula

Galo: Rodrigo Caetano afirma que não tentou invadir a cabine do VAR

O diretor de futebol também disse que o Galo irá contestar, junto ao departamento jurídico do clube, o que foi escrito na súmula do jogo

Por Super.FC
Publicado em 14 de outubro de 2021 | 15:36
 
 
 
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A vitória do Atlético em cima do Santos na quarta-feira (13) foi marcada por problemas com a arbitragem e, após o jogo, o árbitro da partida, Paulo Roberto Alves Junior (CBF/PR), relatou em súmula, que o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, tentou invadir a sala do VAR. Na tarde desta quinta-feira (14), o dirigente convocou uma entrevista coletiva para se posicionar sobre o assunto. Caetano afirmou que o clube irá “questionar”, com o jurídico do clube, o que foi escrito na súmula. 

O diretor de futebol iniciou a conversa afirmando que não poderia deixar de se posicionar sobre o tema, apesar da vitória atleticana. Depois, afirmou que não tentou qualquer tipo de invasão à cabine do VAR, como foi relatado em súmula - que foi citada pelo comentarista e ex-árbitro PC Oliveira durante o programa Troca de Passes, do SporTV. 

“Eu não poderia me calar, quando citado como fui ontem. Na súmula e também por um ex-árbitro hoje comentarista de arbitragem. Queria deixar bem claro que em momento algum se tentou, como disse o comentarista em rede nacional, qualquer tentativa de invasão ao VAR ou algo do tipo. Tenho muitos e muitos anos de trabalho e de forma nenhuma nós temos este tipo de atitude”, disse Caetano. 

Na súmula escrita por Paulo Roberto Alves Júnior, o árbitro relata que aos 41 minutos do primeiro tempo, Caetano foi até a sala do VAR e desferiu chutes e socos na porta. Ele também teria dito: "Seus ladrões, parem de roubar, nós não vamos aceitar isto mais". A insatisfação do dirigente era em relação, principalmente, aos pênaltis não marcados pela arbitragem, que sequer foram revisados no vídeo.

“Em relação ao que o árbitro do VAR sugeriu na súmula, nós obviamente vamos fazer nossa defesa. No meu caso e do Eudes Pedro, porque lamentavelmente na legislação esportiva, a súmula é traduzida como verdade absoluta, porque no minuto no qual eu fui citado, eu nem estava próximo dos vestiários. Nós entendemos que fomos prejudicados. O que tiver adicionado a isso, nós vamos no fórum realmente pertinente para desconstruir isso”, afirmou o diretor.

De acordo com Rodrigo Caetano, o Galo já se manifestou de maneira formal junto à CBF sobre o ocorrido pedindo os áudios da conversa entre árbitro de campo e vídeo durante os lances mais polêmicos.

“Já hoje pela manhã nós fizemos nossa manifestação formal, como é sugerido pela comissão de arbitragem. Nós estamos solicitando os áudios entre o árbitro de campo e o de vídeo. Infelizmente, aqui no Brasil isso não é divulgado, então, se tivermos que ir até a CBF, iremos. O primeiro passo já foi feito. Nosso presidente já fez e da mesma forma, faremos o possível e impossível, para que tenhamos cada vez mais critério”, afirmou.

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