Se depender da postura da sua principal torcida, o Atlético corre sério risco de perder pontos dentro do Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao site Bhaz, Josimar Júnior de Souza Barros, presidente da Torcida Organizada Galoucura, afirmou que a nova regra imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de punir clubes por cantos homofóbicos, está “acabando com o espetáculo do futebol”.
Mesmo com cantos que possuem dizeres preconceituosos, como aqueles que chamam cruzeirenses de 'marias', entre outras provocações, Barros minimiza a ação da torcida nas arquibancadas. “Estão dando um peso maior para uma coisa mínima. Se tiver o canto homofóbico ou não, para a gente não faz diferença. Sempre acontece o canto homofóbico, e, para nós, não vai mudar em nada. Os cantos vão continuar como sempre foram, não vamos parar. Se nós tivermos que ir lá, cantar e chamar eles de 'maria', vamos chamar”, afirma.
Segundo ele, os gritos são uma tradição e já fazem parte da história do clássico. “Agora estão querendo acabar com algo que, querendo ou não, já faz parte do clássico. Isso não ofende ninguém. A gente não está falando especificamente com o torcedor. Isso só está acabando com o futebol, cada vez mais. Está começando o futebol moderno, e nós não apoiamos”, declarou.
No último domingo, a torcida do Cruzeiro entoou gritos direcionados para os rivais: "Cachorrada filha da pu**, chupa ro** e dá o c*. Ei, Galo, vai tomar no c*! Ei, Galo, vai tomar no c*!". O árbitro da partida, Marcelo Aparecido, não paralisou a partida nem citou o incidente na súmula, como manda a orientação aos juízes.
Os incidentes podem fazer os clubes mineiros virarem alvos de denúncia por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD),