A Sul-Americana ficou taxada como "segunda divisão" da Copa Libertadores na gestão de Sérgio Sette Câmara, por declaração do mesmo em 2018. Mas é pra lá que o futuro aponta para o Atlético. Em terceiro lugar, com três pontos, e mais seis em disputa. Só um milagre coloca o Galo vivo na próxima fase do torneio.
Ao perder para o Cerro Porteño por 4 a 1 na última quarta-feira, o Atlético estacionou em terceiro, acima só do Zamora. Agora, a mira é o Nacional do Uruguai, que venceu os venezuelanos em casa. O Galo agora enfrenta os uruguaios em casa, no dia 23. Precisando tirar saldo. Atualmente, são -4 contra +2. O Atlético, então, só vencendo o Bolso por 3 a 0 para empatar no saldo e vencer nos gols marcados.
Entretanto, ainda teria três pontos a menos. Então seria vencer o Zamora por qualquer resultado e torcer pro Nacional perder para o Cerro Porteño, igualando em pontos e vencendo naturalmente no saldo de gols.
Combinação difícil de ser feita, mas uma sorte que Levir já teve em 2015, quando perdeu os dois primeiros jogos na fase de grupos pelo Atlético e venceu o Santa Fe na Colombia por 1 a 0. Se não conseguir essa façanha, e o desempenho do time aponta para que não, sobraria a vaga na Sul-Americana.
Por regulamento, a Conmebol destina 10 vagas de times eliminados na Libertadores para a segunda fase da Sula. São os oito clubes terceiros colocados na fase de grupos, mais os dois melhores times eliminados da terceira fase: Carracas e Atlético Nacional de Medellín.