Ataque adormecido amplia receio corinthiano contra o Cruzeiro

O torcedor corintiano sabe do poder de sua arena em relação aos adversários. O clima hostil pode ser o combustível para afugentar gigantes, como o que aconteceu com o Flamengo, na semifinal da Copa do Brasil. Mas não há como negar que a situação do Timão é preocupante e deixa a Fiel Torcida entre o coração e a razão na hora de analisar de forma fria o confronto diante do Cruzeiro. Os dois times se enfrentam nesta quarta-feira, pelo jogo de volta da decisão da Copa do Brasil, com os paulistas precisando vencer para garantir o título. 

O que tem mais irritado o torcedor é, sem dúvidas, a inércia do ataque corintiano, que não faz um gol desde o dia 26 de setembro, na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil, em Itaquera. O período, tendo em vista um clube como o Corinthians, é absurdo. E cada atleta tem sua parcela de culpa neste jejum. 

Clayson e Mateus Vital não marcaram um gol sequer no segundo mestre e podem, inclusive, deixar o time titular nesta quarta-feira para a entrada de nomes como Pedrinho e Jonathas. 

Apontados como atletas de maior qualidade no elenco, Jadson e Romero também estão longe de contribuir para a aniquilação desta seca de gols. O paraguaio, por exemplo, não marca há 17 partidas, enquanto Jadson não vai às redes em seis duelos. 

Uma preocupação inerente ao tamanho da missão que se apresenta ao Corinthians. Para ser campeão, o time precisa vencer o Cruzeiro por dois gols de diferença. A última vez que a equipe paulista marcou um placar dilatado na temporada foi um 4 a 1 sobre o Vasco, no dia 29 de julho. Desde  então, o time marcou oito gols em 13 jogos. 

Quem correr por fora na luta para aumentar o poder de fogo do Corinthians é o experiente atacante Emerson Sheik, com 40 anos. Ele também pode ser uma das surpresas da escalação de Jair Ventura.