Por meio de publicação em suas redes sociais, o Fluminense emitiu uma nota de repúdio a forma de atuação da Polícia Militar de Minas Gerais durante a briga ocorrida na noite desta terça-feira (12), no Mineirão, entre torcedores durante a partida contra o Cruzeiro, no duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Para o Tricolor carioca, houve 'excesso de força'.
A briga no Mineirão começou depois que torcedores do Fluminense pularam as grades que separavam o espaço com o setor ocupado pelos cruzeirenses.
Durante a confusão, algumas cadeiras do Mineirão chegaram a ser arrancadas por torcedores do Fluminense.
O Fluminense convovou seus torcedores a enviarem para sua ouvidoria vídeos da ação da PMMG durante a briga no Mineirão. O clube carioca declarou que pretende acionar as autoridades do governo de Minas.
Até a publicação desta matéria a Polícia Militar de Minas Gerais ainda não havia se pronunciado a respeito da nota emitida pelo Fluminense.
Confira abaixo a íntegra da nota de repúdio do Fluminense:
"O Fluminense FC repudia de forma veemente o tratamento dado pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais aos torcedores tricolores que estiveram presentes no Mineirão, nesta terça-feira (12/07).
Diversos relatos de uso desproporcional da força policial, antes, durante e, sobretudo, após a partida. Policiais utilizaram gás de pimenta mesmo em situações nas quais os torcedores não apresentaram qualquer comportamento agressivo.
A conduta dos policiais presentes à partida deve ser objeto de imediata investigação dos órgãos responsáveis. O Fluminense solicita aos torcedores que fizeram imagens de tais agressões que enviem para o email da ouvidoria do clube para que possam ser encaminhados às autoridades.
O Fluminense entrará em contato com as autoridades competentes do governo do Estado de Minas Gerais.
O Clube se solidariza com os seus torcedores e agradece pela linda festa realizada nas arquibancadas".
Dentro de campo, o Fluminense venceu por 3 a 0 e confirmou sua classificação às quartas de final da Copa do Brasil.