Para Itair, conselho fiscal não deve ter acesso aos salários dos atletas

O vice-presidente do Cruzeiro, Itair Machado, falou sobre a renúncia dos conselheiros fiscais e que, apesar da transparência decantada como norte da administração, os mesmo não deveria receber informações sobre os valores individuais que cada atleta recebe.

Da sua maneira, Itair explicou o motivo de a diretoria não passar informações individuais, e sim, do montante para o Conselho Fiscal.

"Chegamos a conclusão que não podia dar o contrato para conselheiro fiscal para ver os salários do atleta. Eles não tem que falar se o atleta ganha muito ou pouco. Foram enviados vários documentos, exceto os que poderiam vazar, como vazaram", disse inicialmente o dirigente. 

Itair Machado foi novamente perguntado sobre a transparência falada no início da entrevista coletiva e que, vedar aos conselheiros fiscais o contrato de salários individuais dos jogadores, não seria falta de transparência. O dirigente deu um exemplo que não compete os conselheiros fiscais, que são funcionários internos do clube.

"Não passamos os valores individuais porque não achamos certo os salários dos jogadores serem expostos na mídia. É questão de segurança. Eles precisam saber o montante de quanto o clube está gastando. Os salários não, porque se são  divulgados, o jogador corre risco", disse.

Desligamento
No início do mês, três conselheiros fiscais do clube renunciaram ao cargo por conta da falta de repasses de documentos para a realização das fiscalizações financeiras. Celso Luiz Chimbida, Geraldo Luiz Brinat e Ubirajara Pires Glória. Todos eles renunciaram de uma só vez no dia 8 de maio. A principal motivação foi a falta de acesso a documentos.