Partida contra a Ponte Preta

Torcedores avaliam protocolos para a partida do Cruzeiro em Sete Lagoas

Apesar de algumas aglomerações e filas na entrada da Arena do Jacaré, retorno do público ao estádio foi aprovado

Por Pedro Nascimento
Publicado em 11 de setembro de 2021 | 11:10
 
 
 
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O torcedor Marcelo Bacelar, 56, veio de Brasília-DF só para prestigiar o Cruzeiro na segunda partida com público em meio à pandemia da Covid-19. A disputa contra a Ponte Preta acontece na manhã deste sábado (11), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, região Central do estado – no último mês, a prefeitura da capital voltou a proibir jogos com torcida por conta do desrespeito aos protocolos sanitários nos dois eventos teste.

"Todo jogo do clube em Belo Horizonte com público aberto eu participo. Para mim é uma festa, estar com essa família azul é fantástico. Independente da situação, somos grandes e sempre seremos assim. Me desculpem os outros, mas Cruzeiro é único que bate em todos fora do eixo Rio-São Paulo", disse. Apesar de algumas aglomerações e filas na entrada, os torcedores aprovaram as regras adotadas para evitar a disseminação do vírus.

Além da exigência do exame negativo para a doença, o uso de máscara é obrigatório e há orientação para respeitar o distanciamento social. "Até agora deu para notar que estão respeitando, mas a fila não tem como evitar. Está todo mundo de máscara. Torcendo para fazer uns 2 a 0 hoje", afirmou Rodrigo Rocha, 22.

Já Daniel Lara, 25, lembrou que o público é bem menor que o registrado na capital mineira, o que evitou a repetição das cenas de agosto. "Só que para quem é de Belo Horizonte, é um deslocamento complicado. Espero que volte para o Mineirão", disse. 

Maycon, 37, retornou aos estádios pela primeira vez desde o início da pandemia. "Querendo ou não, tem muita aglomeração. O que tem que fazer é se conscientizar, usar máscara. Mas está dentro do que eu esperava, já estive em outras oportunidades aqui, quando o Mineirão e o Independência estavam em reforma, e a aglomeração era gigante", afirmou.

'Volta arriscada'

Reinaldo Trombini, 37, saiu de Belo Horizonte para acompanhar a partida em Sete Lagoas. Para ele, a volta nesse momento ainda é arriscada. "É difícil cumprir um protocolo quando se tem torcida, já vimos em Belo Horizonte como foi, principalmente no jogo do Atlético. Mas, acho importante para o clube ter a torcida. Se todo mundo estiver consciente, usar a máscara, manter o distanciamento dentro da possibilidade, só temos a ganhar". 

 

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