Carnaval

Clubes mineiros curtem folga, mas com moderação

Mineiro para por causa da folia, mas início da fase de grupos no meio de semana mantém Galo e Cruzeiro centrados

Por Thiago Nogueira e Josias Pereira
Publicado em 02 de março de 2019 | 08:00
 
 
 
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Por pedido dos clubes, o Campeonato Mineiro não tem rodada neste fim de semana de Carnaval. Mas, para Atlético e Cruzeiro, que dividem as atenções com a Copa Libertadores, a folga carnavalesca é breve. Atleticanos foram liberados quinta e sexta e já voltam aos trabalhos neste sábado (2) à tarde, afinal, na quarta já tem jogo da fase de grupos, contra o Cerro Porteño-PAR, no Mineirão.

Para a Raposa, que vai à Argentina enfrentar o Huracán, na quinta-feira, foi possível pegar parte da folia da última quinta à tarde até este sábado. Os jogadores se reapresentam no domingo (3). O técnico Mano Menezes liberou a turma, mas com moderação. “Brincar de carnaval no Carnaval é legal, é cultural, importante. Vivemos no Brasil e faz parte. É bom, desde que dentro dos limites de um atleta. E no domingo já estaremos aqui trabalhando. Tenho certeza de que eles estão mais ansiosos pela estreia na Libertadores do que pela folga. No Carnaval, eles já são experientes”, destacou.

O meia Robinho avisou que ia ficar por casa mesmo. “Eu gosto, mas eu não posso festar (sic), então não é muito agradável (risos). Bom que eu vou ficar com meu filho em casa, assistindo na televisão às escolas desfilarem, então eu não sou muito chegado não”, destacou. No Atlético, o atacante Luan tem programa parecido. “Prefiro ficar em casa com a família, curtindo os filhos, descansar. É importante o descanso e a alimentação. Temos o objetivo de conquistar os títulos lá na frente”, disse o atleticano.

Quem deu uma olhada nas redes sociais dos atletas dos times mineiros nesse período de folga pôde ver que os cruzeirenses Fred, Fábio e Henrique fizeram um passeio com esposas e filhos em um parque. Já o volante Elias apareceu em um ensaio da Beija Flor, no Rio, e o meia Vinícius, em um camarote no Carnaval de Salvador. A folia, de fato, contagia (ou já contagiou) a todos, até o técnico Tite, da seleção brasileira.

“Sou um cara meio bicho do mato. Mas, voltando no tempo, não vou me dar de bonzinho. Eu fazia, pulava, namorava, igual todo mundo pula quando é jovem e solteiro”, brincou, na convocação de quinta-feira.

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