Finalista nas últimas quatro edições

Seleção de vôlei masculino promete disputar o bronze como se fosse ouro

O adversário no confronto pelo bronze, marcado para sábado (7), 1h30, sairá da outra semifinal, entre França e Argentina. Na fase de grupos, a seleção levou a melhor sobre os dois times

Por Folhapress
Publicado em 05 de agosto de 2021 | 07:06
 
 
 
normal

Imediatamente após a queda na semifinal das Olimpíadas de Tóquio, jogadores e comissão técnica da seleção masculina de vôlei adotaram discurso de que vão disputar a medalha de bronze como se fosse uma final olímpica.

Uma das favoritas ao ouro em Tóquio, a equipe brasileira mais uma vez não conseguiu superar os russos. Perdeu a semifinal de virada, por 3 sets a 1 (25/18, 21/25, 24/26 e 23/25), e ficou fora da disputa pelo ouro pela primeira vez desde Sidney-2000.

O adversário no confronto pelo bronze, marcado para sábado (7), 1h30, sairá da outra semifinal, entre França e Argentina. Na fase de grupos, a seleção levou a melhor sobre os dois times.

Finalista nas últimas quatro edições das Olimpíadas, o Brasil brigou pelo bronze nos Jogos de Seul-1988, quando perdeu da Argentina.

Na ocasião, o técnico Renan Dal Zotto era atleta daquele time. Ele diz que usará essa experiência para tentar motivar o elenco. "Eu já passei por isso [derrota na decisão do bronze], o nosso grande desafio é estar no pódio. Passei por uma experiência dessa em 1988, e é um gosto muito amargo [perder]", afirmou o treinador da seleção.

O capitão e levantador Bruninho tem discurso semelhante. "Por mais difícil que seja, temos que apagar isso. O bronze conta muito para gente. Sabemos o quanto a gente merece, quanto a gente trabalha, se dedica", disse o atleta.

O oposto Wallace reconheceu a superioridade dos adversários e disse que o time brasileiro vai disputar o bronze como uma final. "Não tem muito o que falar, tem que dar os méritos para eles. A gente pecou em alguns momentos, não conseguiu rodar algumas bolas e isso pesa bastante", disse.

No duelo desta quinta, o Brasil venceu o primeiro set, perdeu o segundo e chegou a estar vencendo o terceiro por 20 a 12, mas tomou uma virada de 26 a 25. Os atletas não conseguiam esconder o abatimento, assim como o técnico Renan.

"A gente tenta buscar explicações [para o terceiro set], mas são coisas que acontecem no esporte. não é a primeira vez, acompanho há muito tempo. No voleibol, às vezes, o adversário te trava, e você não consegue sair", lamentou Renan. "Que fique o aprendizado para que em momentos assim a gente busque uma outra solução."

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!