Vôlei: seleção feminina teve rodízio frequente em amistoso contra a Itália

Nesta segunda-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei encarou, em Itabashi, a Itália em amistoso preparatório para as Olimpíadas de Tóquio. O resultado de 3 a 1, a favor das italianas, com parciais de 25/21, 23/25, 25/17 e 25/22, era o que menos importava. O Brasil estreia nas Olimpíadas no domingo, contra a Coreia do Sul, às 9h45 (horário de Brasília) antes de enfrentar República Dominicana, Japão, Sérvia e Quênia. 

O técnico José Roberto Guimarães, ao contrário do treinador adversário, rodou bastante seu elenco, dando ritmo para atletas reservas e preservando importantes peças para o maior compromisso da temporada. 

"Foi um teste importante pensando nesta volta ao ritmo de jogo. Sabemos como não existe muita comparação  entre um jogo valendo e um amistoso. Mas, muitas vezes, um amistoso é bem mais proveitoso que um treino, tendo pela frente saque e bloqueio diferentes, assim como um sistema defensivo que não estamos acostumados. Em determinados momentos do jogo, tivemos quatro jogadoras da Itália sacando viagem, isso muda muito nossa recepção", pontua o treinador.


Zé Roberto sabe da importância de ter todas as jogadoras em boas condições. Pensando nisso, mudou bastante a formação. "Elas jogaram os quatro sets praticamente com a mesma formação, mudaram somente da metade para o final do último set. Nós mudamos o tempo inteiro, a Gabi jogou dois sets como líbero, por exemplo, para ter um melhor ajuste no passe. Priorizamos também não ter ninguém lesionado, até por termos apenas 12 convocadas. Vamos precisar de todas na melhor condição e isso aconteceu", pontua. 

A ponta Ana Cristina, de 17 anos, começou como oposta antes de ir pra ponta, caminho inverso percorrido por Rosamaria. A central Bia atuou nos quatro sets, com as meios-de-rede Carol e Carol Gattaz atuando em dois. A ponta Natália, ainda recuperando o melhor ritmo após lesão que a afastou das primeiras semanas da Liga das Nações, jogou o tempo inteiro.