Medida de prevenção

Dupla do Sada Cruzeiro lamenta ginásios vazios no começo da temporada do vôlei

Primeiros jogos do vôlei brasileiro têm boas chances de acontecer com arquibancadas vazias como forma de conter a pandemia do novo coronavírus

Por Daniel Ottoni
Publicado em 12 de junho de 2020 | 09:00
 
 
 
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Um combustível que o Sada Cruzeiro costuma ter nos seus jogos dentro de casa deve ficar de standby assim que a temporada do vôlei brasileiro for retomada. A torcida celeste, que costuma marcar presença e fazer a diferença nos jogos no ginásio do Riacho, em Contagem, deve ter que esperar para voltar a ocupar as arquibancadas do poliesportivo.

A pandemia do novo coronavírus deve fazer com que os primeiros jogos da temporada 2020/2021 aconteçam com portões fechados, uma realidade que vai afetar todos os clubes.

"Acho que isso deve acontecer no início da temporada, será uma grande diferença, principalmente para quem se acostumou a jogar com ginásio cheio. O Riachão é um grande apoio que temos nos jogos em casa, mas acredito que o pessoal que não puder comparecer vai emanar positivas vibrações", comenta o líbero Lukinha, que participou de live no perfil do Sada Cruzeiro no Instagram nesta segunda-feira. 

O central Otávio, que chegou a enfrentar o Sada Cruzeiro diversas vezes quando atuou pelo Minas e Taubaté, sabe bem da força que o time celeste tem nas partidas como mandante. "Vai fazer muita falta, ainda não sabemos como serão os protocolos, temos que esperar tudo isso passar para saber como as coisas vão acontecer", afirma. 

Do lado bom da pressão

A dupla fez questão de lembrar, durante o encontro virtual, da impressão que tiveram da torcida cruzeirense logo na primeira temporada vestindo a camisa cinco estrelas. "O primeiro jogo que fiz foi em Sete Lagoas e, mesmo longe de BH, o ginásio estava cheio. Fiquei feliz quando fechei com o Cruzeiro porque sabia que agora estaria do lado bom da pressão. Era sempre difícil de jogar contra o Sada dentro da casa deles, a torcida é muito fiel", analisa Lukinha.

"Na final do Sul-Americano, foi uma atmosfera muito especial, a torcida empurrou demais e nos ajudou bastante, estávamos perdendo de 2 a 1. A gente sente que o time vai junto, cresce na partida. Torcida de futebol é diferenciada, faz uma festa especial", comenta Otávio, que é natural de Esmeraldas e tem o Cruzeiro como time do coração desde a infância. 
 

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