Vôlei: Cuba fatura o terceiro troféu em menos de três meses

O retorno dos "estrangeiros" para a seleção cubana fez a diferença imediatamente. Depois de mais de uma década de proibição, os jogadores que atuam no voleibol de outros países voltaram a ser convocados, colocando Cuba de volta ao mapa do esporte como uma possível potência.

Nos últimos dois meses, a seleção cubana venceu o Norceca Final Four, a Copa Challenger, que deu a vaga na Liga das Nações do próximo ano, e a Copa Pan-Americana, no último domingo (14). Todos os três de forma invicta.

Na decisão desse fim de semana, Cuba venceu o Canadá, os donos da casa, por um 3 a 0 tranquilo e parciais de 25-17, 25-17 e 25-23. No mesmo torneio, também participou o Brasil, que se inscreveu com a seleção sub-21 e terminou na última colocação, sem nenhuma vitória.

López, ponteiro do Sada Cruzeiro, vem sendo um dos principais destaques da seleção. "El cubano voador", como é conhecido pelos torcedores celestes, segue sendo um dos sacadores mais eficientes do mundo. Na Copa Pan-Americana, foi eleito o melhor da competição nesse fundamento.

Nesta segunda (15), o site especializado em voleibol cubano "Cubanspike" anunciou que Simon, também conhecido da torcida do Sada Cruzeiro, recuperou-se de lesão e está novamente disponível para se reintegrar ao grupo que viaja para o Mundial.

Entre outras estrelas, estão Melgarejo e Herrera, que atuam no voleibol italiano, e Sánchez, que na última temporada defendeu o Itambé Minas.

Reforçada, a seleção cubana é a primeira adversária do Brasil no Campeonato Mundial, no dia 26 de agosto.