Focada

Vôlei: Sheilla afirma que torcida contra não afeta: "ideal é focar na quadra"

Ex-oposta deu entrevista a um programa de televisão nesta segunda-feira (8) e falou sobre foco para não se afetar com o público

Por Débora Elisa
Publicado em 08 de agosto de 2022 | 21:45
 
 
 
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Acostumada aos maiores palcos esportivos do mundo, a bicampeã olímpica Sheilla já jogou nos quatro cantos do mundo. Sempre focada no jogo, a ex-atleta afirma que os gritos das torcidas nas arquibancadas não incomodam, sejam eles de fãs ou de adversários.

Em entrevista no programa do Faustão, na noite desta segunda-feira (8), a bicampeã olímpica Sheilla afirmou sempre ter lidado muito bem com a torcida, seja a favor ou contra, na beirada das quadras. Para ela, esse foco apenas no jogo vem com a experiência.

"A diferença do atleta para o artista é que a gente nao interage com o público. O ideal, por mais que a gente tenha torcida a favor, é esquecer o público e focar dentro da quadra. Com o passar dos anos a gente aprende isso e entra em um estado de 'flow'. Eu, a quadra, as adversárias e minhas companheiras. Jogar com público a favor ou contra não faz muita diferença. Faz diferença depois, com a festa que o público faz, mas no momento do jogo para mim nunca atrapalhou, sempre consegui separar bem", contou a voleibolista.

A ex-oposta, bicampeã olímpica, se aposentou da carreira de atleta recentemente, mas não tem planos de ficar longe do voleibol. Nas últimas semanas, esteve com a seleção em Saquarema, local onde treinam para o Mundial que começa em setembro. Para Sheilla, o caminho futuro pós-aposentadoria está claro: seguir no voleibol, mesmo que fora das quadras.

"Eu sou apaixonada por vôlei e por esporte. Então, eu quero continuar essa jornada, mesmo agora aposentando como atleta. Ajudando outras atletas que estão começando essa caminhada, mentorando, ajudá-las assim", contou.

Questionada se a altura faz muita diferença para o vôlei moderno, a ex-oposta, que não é considerada uma das mais altas com 1,86m, afirmou que, hoje em dia, altura é primordial, mas existem outras posições para 'baixinhas'.

"Eu joguei de oposta e internacionalmente sempre fui considerada baixa. Tem jogadora de 1,80m de altura que é uma das melhores do mundo, mas tem que ter uma impulsão privilegiada, se não, realmente fica difícil jogar internacionalmente", avaliou Sheilla, citando Gabi, ponteira de destaque internacional que é considerada 'baixa' para os padrões internacionais.

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