Fernando de Noronha foi incluído em outubro no Top 100 Stories da Green Destinations, competição internacional que reconhece iniciativas de turismo responsável e sustentável em todo o mundo. Segundo a Green Destinations, o concurso reconhece destinos que demonstram soluções inovadoras e responsáveis para superar desafios na gestão turística, com ênfase em áreas como educação, preservação ambiental e inclusão social.O programa Green Destinations foi fundado em 2014 e apoia destinos e empresas em todo o mundo a adotarem práticas de turismo mais sustentáveis.
Fernando de Noronha também é um dos destinos mais desejados pelos viajantes brasileiros, devido às praias paradisíacas, natureza preservada e rica vida marinha. O arquipélago combina cenários deslumbrantes com uma variedade de atividades ao ar livre, desde mergulho em águas cristalinas com golfinhos até trilhas que oferecem vistas espetaculares.
Se você pretende conhecer Noronha em 2025, confira o que precisa saber antes da viagem.
Onde fica: o arquipélago de Fernando de Noronha está localizado a 375 km de Natal (RN) e a 545 km de Recife, capital de Pernambuco, estado ao qual pertence. Composto por 21 ilhas, rochedos e ilhotas, sua extensão terrestre abrange o total de 26 km². Sua ilha principal e única habitada é chamada Fernando de Noronha.
Como chegar: atualmente, as companhias aéreas que operam voos diretos para Fernando de Noronha são Azul e Voepass, em parceria com a Latam, saindo do aeroporto de Recife. Também há um voo semanal partindo de Natal. Se a viagem inicia em outras cidades brasileiras, é preciso fazer uma conexão em alguns desses aeroportos do Nordeste.
Clima: o clima da ilha é tropical, com temperatura estável ao longo do ano, em torno de 28°C, com muito sol e brisa refrescante. Existem duas estações principais: a seca, que vai de agosto a fevereiro, e a chuvosa, de março a julho, com chuvas eventuais. A temperatura do mar é agradável, variando entre 26°C e 28°C durante o ano.
Quando ir: devido a pouca variação de clima, o destino é ideal para uma visita em qualquer época do ano, a depender do que o visitante deseja aproveitar na ilha. Janeiro e fevereiro são os meses ideais para o surfe. Agosto, setembro e outubro são os mais indicados para quem prefere águas tranquilas para mergulhar. Entre março e junho ocorre o período de chuvas, mas o visitante aproveita o sol a maior parte do tempo e ainda pode encontrar lcachoeiras.
Quanto tempo ficar: o ideal é ficar o máximo de dias que puder, já que o destino oferece uma infinidade de atrações aos visitantes. Caso não seja possível, fique pelo menos cinco dias na ilha para poder aproveitar as principais atrações e relaxar em uma das praias.
O que levar: como na ilha é sempre calor, o ideal é levar roupas leves e calçados confortáveis. Não esqueça o casaquinho para a noite e o tênis para as trilhas, além de protetor solar e repelente. Se tiver, leve seu equipamento para mergulho/snorkeling. Embora seja possível alugar um kit na ilha, haverá custos. Além disso, coloque na mala remédios básicos, pois a farmácia local nem sempre terá os medicamentos que precisa.
Onde se hospedar: as opções de hospedagem variam de pousadas mais simples e econômicas até pousadas de médio e alto custo, que oferecem mais conforto e luxo. Ao escolher onde se hospedar, é importante considerar a proximidade dos pontos de interesse e como pretende se locomover pela ilha, além do orçamento. Reservar com antecedência é fundamental para garantir melhores tarifas e opções de acomodação.
O que fazer: os principais passeios são Canoa Havaina, Ilha Tour, passeio de barco com parada para mergulho, Trilha Costa dos Mirantes, Trilha Costa da Esmeralda e Caminhada Histórica.
Principais praias: no Mar de Dentro, estão as mais populares: do Cachorro, do Meio e da Conceição. Já as mais tranquilas são do Boldró e a do Bode. A Cacimba do Padre é ideal para o surfe e a do Porto, para snorkeling. Entre os cartões-postais figuram a Baía dos Porcos e praia do Sancho. No Mar de Fora, as praias do Leão, do Sueste, da Atalaia e Caieira oferecem um cenário selvagem. Todas elas estão no Parque Nacional Marinho e exigem ingresso.
O que comer: a gastronomia de Noronha é um convite aos sabores do mar, com diversos restaurantes que se destacam pela variedade de pratos e pela qualidade dos ingredientes. Os menus valorizam peixes, mariscos, camarões e lagostas, polvo, mas também preparados com toque nordestino, misturado com a cozinha mediterrânea, oferecendo ao visitante, uma experiência única. A maioria dos restaurantes está concentrada na Vila dos Remédios.
Outras informações úteis
Fuso horário: o fuso horário de Fernando de Noronha é de uma hora a mais do que Brasília. Isso porque a ilha está no fuso GMT-2, uma hora à frente do horário de Brasília que está no fuso GMT-3. Portanto, se em Brasília o horário for de 14h20, em Noronha será 15h20.
Taxa de Preservação Ambiental (TPA): por ser uma área de proteção ambiental, para entrar nem Noronha é necessário pagar uma taxa de preservação, no valor de R$ 97,16 por dia, por pessoa. Para facilitar, o ideal é preencher o formulário pelo site Noronha e antecipar o pagamento antes da viagem: www.noronha.pe.gov.br. Quem preferir, pode pagar a taxa no desembarque no aeroporto de Fernando de Noronha.
Ingresso para o Parque Nacional Marinho: o Parnamar representa 70% do arquipélago de Fernando de Noronha e nele estão algumas das principais praias e atrativos do destinos. Para acessá-lo, é preciso comprar um ingresso, que pode ser utilizado durante dez dias seguidos a partir do primeiro acesso, no valor de R$ 187 para brasileiros e R$ 373 para estrangeiros. Menores de 12 anos e acima de 60 anos possuem isenção da taxa.
Mais informações, acesse o site Visit Noronha.