Pós-carnaval

'Esticada’ em BH: um roteiro para o folião conhecer a cidade como um morador

Quer conhecer BH de verdade? Reunimos sugestões para o visitante que planeja fugir das pegadinhas e descobrir o destino como um local

Por Shirley Pacelli
Publicado em 25 de fevereiro de 2020 | 03:00
 
 
 
normal

Ei, você, meu caro folião visitante! Bravo guerreiro, determinado, que veio à capital mineira contrariando as previsões de chuva. Arraste a cadeira, sente-se e tome um cafezinho. Ou melhor, uma Catuçaí, um Xeque Mate ou um melzinho. Seja bem-vindo ao nosso “país” Minas Gerais. Fique mais um pouquinho, negocie com o chefe e estenda sua viagem para conhecer melhor a capital mineira.

Quer uma boa razão para isso? O Vira o Santo, tradicional encontro de blocos de Carnaval na praça da Estação, na região central, que acontece sempre no sábado pós-Carnaval. Nesse caso, previsto – tradicionalmente e espontaneamente – para o próximo dia 29. A catarse dos estandartes dos grupos todos reunidos é um momento que você precisa ter eternizado na memória. Rola um sentimento...

Nesta edição, vamos trazer dicas que fogem da onda “pegadinha de turista”. A ideia aqui é conhecer o destino guiado pelos gostos e hábitos do próprio belo-horizontino. Esta matéria é também um convite para você, morador, “turistar” na sua própria cidade. Há quanto tempo você não se permite um novo olhar sobre BH? 

Unânime

Esqueça a Savassi, turista desavisado. Onze a cada dez mineiros já detectaram em seu radar o “hype” do momento: o Mercado Novo. Tal qual o Edifício Maletta em meados de 2011, o espaço, localizado na avenida Olegário Maciel, no centro de BH, vem sendo revitalizado. Bares, restaurantes, cafés, cachaçarias e lojas de quitutes diversos passaram a ocupar o local, que antes abrigava de gráficas a lojas de velas e bancas de verduras.

“O Mercado Novo está em alta. É muito incrível a quantidade de coisas novas que aparecem todos os dias. Ele tem um ‘vibe cultzinha’, mas não tem preços exorbitantes”, observa Paloma Morais, criadora do “Pula BH” (pulabh.com.br), guia que divulga o que acontece na cidade gratuitamente ou com preços acessíveis. 

Ela conta que o local reúne desde estabelecimentos mais focados em lanches rápidos até lugares mais conceituais, como o Copa Cozinha, que oferece uma espécie de café da manhã comunitário com jeitinho de interior (instagram.com/copa_cozinha), e points de happy hour. “Sábado e domingo à tarde, e quarta-feira são dias mais vazios. Sexta à noite é um inferno”, avisa. 

Virgínia Sasdelli, do BH Dicas, também endossa a indicação do Mercado Novo. “Quem está vindo de fora tem que conhecer. É um lugar imperdível, que todo mundo já está frequentando”, observa.

Mercado Novo

Cozinha Tupis. De pão com manteiga a refeições completas, como arroz de galopé.

Cervejaria Odeon. Cervejas artesanais. São 14 torneiras de pilsens, pales...

Cachaçaria Lamparina. Doses e drinks com opções de petiscos.

Moscata empada. De rabada a goiabada com queijo: pura criatividade de recheios.

Made in BH. Lembrancinhas originais. Tem até pão de queijo e de pelúcia.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!