América do Sul

Para os amantes de aventura

Subir à cratera do vulcão Villarrica é um dos atrativos de Pucón, que ainda tem rios para rafting e montanhas para esqui

Por Guilherme Freitas
Publicado em 21 de setembro de 2014 | 03:00
 
 
 
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Às margens do lago Villarrica e ao pé do vulcão de mesmo nome, com 2.847 metros de altitude, Pucón é a porta de entrada de uma região do Chile repleta de belezas naturais. Quase 800 quilômetros ao sul de Santiago, na província de Araucanía, a cidade tem fácil acesso a parques, lagos, rios, montanhas e vulcões, o que faz dela uma base privilegiada para ecoturismo e esportes de aventura.

No inverno, a neve atrai praticantes de esqui e snowboard. Mas é a partir de setembro, com o início da primavera, e principalmente no verão, com temperaturas de até 35°C, que os visitantes ganham opções variadas de atividades ao ar livre, como trilhas, escaladas, rafting, caiaque, passeios de barco, ciclismo e cavalgada. A região tem também cavernas vulcânicas e piscinas de águas termais, abertas o ano todo.

Visível de qualquer ponto de Pucón, o Villarrica é a atração mais emblemática da cidade. É um vulcão ativo – e as placas nas ruas indicando rotas de fuga em caso de “emergência” não deixam o visitante esquecer disso. Mas não entra em erupção desde 1984. Ele fica no Parque Nacional Villarrica, a 12 quilômetros da cidade, onde há outros dois vulcões: Quetrupillán (2.360m) e Lanín (3.747m), na fronteira com a Argentina.

O Villarrica pode ser explorado de diversas maneiras. A mais popular é a excursão até a cratera. A trilha não é simples: uma caminhada longa, de seis a nove horas. Mas não exige experiência em montanhismo e pode ser completada por qualquer um em boas condições físicas. Em 2013, o parque recebeu cerca de 100 mil visitantes, e 21 mil deles subiram à cratera, segundo a Câmara de Turismo de Pucón. Na cidade há várias operadoras que organizam a excursão à cratera.

Outras aventuras

Mesmo para quem não sobe até a cratera, o Villarrica tem muitos atrativos. O passeio ao parque pode ter caminhadas mais leves pela base do vulcão, de onde já se tem uma bela visão dos lagos e das montanhas do entorno.

A região de Pucón tem outras reservas naturais que valem a visita. O Parque Nacional Huerquehue, a 35 quilômetros da cidade, tem belos lagos, como o Tinquilco e o Toro. O Santuário El Cañi, uma reserva particular a 21 quilômetros de Pucón, tem caminhadas mais exigentes, com vista para lagos e vulcões.

Pelas águas

Além das trilhas, os passeios aquáticos são muito procurados na primavera e no verão. A opção mais popular é o rafting no Rio Trancura. Os rios Liucura, Puesco e Maichín também permitem rafting e caiaque.

Dentro de Pucón, o lago Villarrica é muito usado para passeios de barco. E a praia de areias negras às margens do lago fica tomada nos dias mais quentes do ano. Nos fins de tarde de primavera e verão (e a qualquer momento no inverno), muitos visitantes buscam as piscinas de águas termais no entorno da cidade. Los Pozones são as mais populares.

As Termas Geométricas têm arquiteturas ambiciosa e piscinas ao ar livre integradas à natureza. E há várias outras opções, como Menetúe e Peumayén, para quem quer relaxar depois de um dia explorando a região.

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