Flagra
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Posse na ALMG
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está esperando 1.100 pessoas no evento que dará posse aos 77 deputados estaduais eleitos em outubro do ano passado. O evento, no dia 1º de fevereiro, deve contar com a presença do governador Fernando Pimentel, do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, presidentes de Câmaras Municipais, deputados federais, autoridades do Estado, reitores de universidades e familiares dos deputados. A pompa inclui os Dragões da Inconfidência e o hino nacional, interpretado pela cantora Titane. Após isso, o mais importante acontece: a eleição do presidente e do restante da Mesa Diretora que comandará a Casa.
Com Cunha
Apesar de ter assumido a Secretaria de Defesa Social no governo do petista Fernando Pimentel, Bernardo Santana não se acanhou e tem participado dos atos em favor da candidatura de Eduardo Cunha (PMDB), adversário de Arlindo Chinaglia (PT) na disputa pela Presidência da Câmara. Em dezembro, esteve em encontro com Cunha no hotel Ouro Minas. Ontem, na Câmara de Belo Horizonte, o secretário também compareceu e compôs a mesa de homenagens. Questionado se a presença não era no mínimo “estranha”, ele disse que “Pimentel é o primeiro a respeitar a independência do exercício do Poder Legislativo”. E completou: “Sou líder do PR até a próxima semana, e o PR compôs o chamado blocão com o PMDB na Câmara”.
Apesar de o líder do governo Durval Ângelo ter destacado que não interessa ao governo petista uma CPI para investigar o contrato de concessão do Mineirão à iniciativa privada, o deputado estadual Rogério Correia (PT) afirmou ontem à coluna que continua considerando “necessária” a instalação do colegiado. “Iremos trabalhar por ela”, avisou. Ontem, o Aparte destacou que membros da base estão desistindo da ideia de uma CPI para não criar um clima de guerra na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Rogério Correia, no entanto, quer até outras CPIs.
Ao pé do ouvido
Quatro dias depois da decisão que ampliou os impostos na área de cosméticos, entre outras coisas, a presidente Dilma Rousseff se encontrou ontem com Sheri McCoy, comandante global da Avon, companhia com forte atuação no setor. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no setor de cosméticos foi alvo do primeiro decreto do Ministério da Fazenda. Passou a ser cobrado IPI do setor atacadista na área de cosméticos, assim como já acontece no setor industrial. A estimativa é que a medida aumente a arrecadação em R$ 381 milhões de junho a dezembro deste ano, segundo o governo.