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Professor Carlinhos é condenado pela Justiça 

Segundo a sentença, Carlinhos não teria realizado a prestação de contas de recursos destinados a um convênio firmado com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)

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PUBLICADO EM 15/01/16 - 03h00

Por conta da utilização indevida de recursos públicos e da falta de transparência durante sua gestão, o ex-prefeito de Nova Lima Carlos Alberto Rodrigues (PT), o Professor Carlinhos, foi condenado pela Justiça Federal e está inelegível, ou seja, impedido de ocupar qualquer tipo de função pública, pelos próximos cinco anos. Ele não foi encontrado para dizer se irá recorrer da decisão.

A juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4ª Vara de Minas, também decidiu que Carlinhos terá de pagar, durante um ano, o valor de um salário mínimo (R$ 880) a uma entidade assistencial que será escolhida pela Justiça. O ex-prefeito também foi condenado a prestar serviços à comunidade ou a entidades públicas pelos próximos dois anos e três meses.

Segundo a sentença, Carlinhos não teria realizado a prestação de contas de recursos destinados a um convênio firmado com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O repasse seria para a implantação do interceptor e da estação de tratamento de esgotos sanitários de alguns bairros de Nova Lima.

Além disso, a sentença mostra que o então prefeito executou obras superfaturadas em prol da empresa Sociedade Nacional de Eletricidade e Hidráulica (Sonel).

Essa não é a primeira vez em que Carlinhos tem problemas com a Justiça. Em 2014, ele foi condenado por improbidade administrativa pela contratação de servidores sem concurso público. Na época, a Justiça determinou a perda dos direitos políticos de Carlinhos por três anos, além do pagamento de multa equivalente a cinco vezes o valor do salário que ele recebia como prefeito.

Em setembro de 2013, ele também foi condenado pela Justiça Eleitoral, juntamente com o atual prefeito de Nova Lima, Cássio Magnani (PMDB), e a vice, Fatinha Aguiar (PT), por uma troca de terrenos por votos durante a eleição municipal de 2012.

Festejado

O vereador Léo Burguês, cuja trajetória em um milionário torneio de pôquer nas Bahamas foi acompanhada nos últimos dias nesta coluna, afirmou ter sido chamado de “fenômeno” por publicações especializadas no mundo inteiro em razão de seu desempenho na disputa. Por causa disso e também por ter sido elogiado pelo ex-jogador Ronaldo (o verdadeiro Fenômeno) e pelo ator Bruno Gagliasso, ele acabou se ofendendo com a nota publicada pelo <CF82>Aparte</CF> em que é chamado de “bom de blefe”. “Impressionante: os sites do mundo interior exaltando o Brasil, e o jornal de BH fazendo uma matéria daquelas”, lamentou Burguês. Ele alcançou o 13º lugar na disputa, após tê-la liderado por vários dias. Com isso, trará para casa cerca de R$ 183 mil.

Sem antecipação

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal aprovou o Projeto de Lei 6.773/2006, que proíbe o pagamento antecipado por bens e serviços licitados pelo Estado. De autoria do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), a proposta altera a Lei de Licitações (8.666/1993) para impedir qualquer pagamento sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço. A atual legislação proíbe o pagamento antecipado apenas se os bens ou serviços não estiverem previstos no cronograma financeiro originalmente estabelecido. Para o autor da medida, entretanto, isso não é suficiente. Como o projeto tramitava em caráter conclusivo, ele está aprovado pela Câmara e agora será analisado pelo Senado.

FOTO: RAUL SPINASso/AGêNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEúdo
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Juntos. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), grandes adversários políticos, participaram nesta quinta, na capital baiana, da Lavagem do Bonfim, uma das maiores celebrações populares do país. Animados, eles deixaram as divergências de lado para se confraternizar.

R$ 1,2 bi É O VALOR que a União empregou nas despesas com passagens aéreas e locomoção no ano passado. O montante é 20% menor que o desembolsado em 2014.

Desculpas

O vereador Juliano Lopes (PTC), da Câmara Municipal de Belo Horizonte, utilizou seu Twitter pessoal para cobrar do supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, um pedido de desculpas à arbitragem mineira. Ex-árbitro de futebol, o parlamentar, que cumpre seu primeiro mandato na Casa, fez referência à entrevista do cartola cruzeirense, na qual ele contou já ter comprado um juiz para interferir no resultado de uma partida. A revelação de Benecy Queiroz correu o país e o levou a dar uma coletiva onde afirmou ter inventado a história. Chama a atenção, no entanto, que Juliano Lopes cobre apenas um pedido de desculpas aos profissionais da área, mas não mencione qualquer tipo de repúdio ou crítica ao suposto ato de corrupção na arbitragem.

MEC x Bolsonaro

O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota para “desmentir os boatos e acusações criminosas” dirigidos à instituição pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Em vídeo publicado no início do ano, o polêmico parlamentar aparece afirmando que a pasta iria distribuir uma obra com conteúdo “impróprio” para crianças nas escolas públicas. Segundo o ministério, a informação é inverídica e foi uma “tentativa do parlamentar de atacar o governo federal, utilizando-se de mentiras”. Na nota, o MEC afirma que a informação divulgada não é real, tratando-se de um boato antigo, já desmentida em 2013. “O livro citado não consta no Programa Nacional do Livro Didático”, esclarece a pasta.

Atualizado às 10h13

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