Essa frase do título da coluna se referia ao Atlético e foi tuitada ontem pelo empresário de futebol Roberto Tibúrcio, sobre o clima que envolvia o Galo para o seu segundo jogo pela Libertadores, contra o Atlas, no Independência. A obrigação era vencer, se não quisesse ficar em situação delicada, por causa da derrota na estreia contra o Colo-Colo, no Chile. A badalação excessiva veio, principalmente, da imprensa do Rio e de São Paulo, que acompanha de longe o que se passa nos times dos demais Estados e apontava o Galo como o “maior favorito” entre os brasileiros na competição sul-americana. Bastaram algumas contusões e apenas um jogo, na derrota para os chilenos, para a “carruagem virar abóbora”.
Consideráveis
Convenhamos que as contusões foram consideráveis: os dois laterais (Marcos Rocha e Douglas Santos), que vinham bem demais, e a maior contratação do clube visando a Libertadores, o atacante Lucas Pratto. Os reservas, muito ruins, assim como os reservas dos reservas. Guilherme não deve ser levado em conta porque é um jogador problemático crônico. Nunca teve uma boa sequência de jogos desde que chegou ao Atlético.
Nova questão
Agora um novo questionamento: a preparação física do time estaria fora de sintonia? Não acredito. Rodolfo Mehl, sucessor do Carlinhos Neves, é reconhecidamente competente e experiente. Além do mais o Levir Culpi o conhece há anos, e o treinador também é do ramo. É mais fácil e cômodo culpar um preparador físico, mas os argumentos utilizados contra o Rodolfo não se sustentam.
Mais fácil
Ano passado também houve muitas contusões no início e no decorrer da temporada, e o time acusou cansaço no segundo tempo em vários jogos, também. Um único jogador, que não se cuida dentro e fora das quatro linhas, costuma atrapalhar todo um trabalho. Imagine quatro ou cinco. Possivelmente o maior problema do Atlético esteja aí, mas o preparador físico paga o pato.
Diferente
Ainda é cedo para dizer se o Leandro Damião reencontrou o futebol que apresentou nos bons tempos dele no Internacional, mas o ambiente positivo encontrado por ele na Toca da Raposa é completamente diferente do vivido por ele durante todo o tempo na Vila Belmiro, dentro e fora das quatro linhas.
Papo furado
O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, pode não ser um bom administrador, mas tem muito boa lábia e conhece de marketing. Pressionado pelo reencontro do Leandro Damião com o caminho dos gols no futebol mineiro, ele desdenhou, afirmando que Damião seria banco no Santos, citando Robinho, Thiago Ribeiro, Gabriel e Ricardo Oliveira como superiores.
Bonita, mas...
O Jaime Junior definiu bem, na manhã de terça-feira, no “Bom Dia Minas”, o novo modelo da camisa principal do Galo, listrada: “os locutores vão gostar demais porque os números ficaram mais visíveis, com o fundo todo preto!” É isso mesmo, porém o Duke também acertou na mosca em sua avaliação, no Super Notícia da mesma terça: “O problema é quando o recheio é o Jô, o Conceição, o André…”.
Mordida feliz
Menos mal que a mordida do cão da PM dada no atacante João Paulo, do Democrata-GV, não teve maiores consequências e acabou entrando para o folclore do Campeonato Mineiro como mais uma história engraçada. E num gesto simpático, a Polícia Militar de Governador Valadares convidou o jogador para visitar o canil para que o cachorro, conhecido como “Kem” o conhecesse e “pedisse desculpas” pelo mal-entendido. E o João Paulo, também num gesto simpático, foi lá e brincou com o “ex-desafeto”.
Mordida desabafo
Possivelmente o cachorro mordedor, valadarense, que há cinco anos presta ótimos serviços à comunidade, como militar, estava bravo é com a péssima campanha da Pantera, quatro jogos, quatro derrotas, inclusive neste jogo, mais uma vez em casa, quando perdeu de 1 a 0 para o Tupi.