Luan é hoje a demonstração do que é uma ótima aquisição de um clube maior a um menor no futebol. Representa para o Atlético o que representava para Ponte Preta três anos atrás. Faz gols, põe os companheiros na cara do goleiro adversário e “come grama”, para justificar o excelente salário que recebe.
Foi assim nos 3 a 0 sobre o Mamoré, quando marcou um e deu passe para mais dois gols. Mas não precisa ficar choramingando via imprensa, pedindo que o próprio valor seja reconhecido. A torcida sempre gostou dele e quando chegar a hora de renovar contrato, a diretoria também saberá “reconhecê-lo”, dando-lhe o dinheiro que merece e que o Atlético terá condição de pagar.
No horário em que enviei a coluna o Cruzeiro vencia o América por 2 a 0, num jogo razoável, muito abaixo do que se esperava deste clássico, do time do Marcelo Oliveira e dos jovens comandados pelo Givanildo Oliveira. Vida que segue! Quando começar a fase decisiva é que o campeonato estadual ficará interessante, como sempre.
O que valeu mesmo neste domingo foi o papo que tive com o Natal, um dos melhores atacantes do Brasil, responsável direto pela afirmação do futebol de Minas no país e no mundo.
Uma nova era. Ainda bem que existe a internet com o youtube, e com isso as novas gerações podem assistir as diabruras aprontadas pelo Natal nos anos 1960/70. Sem ele, o Cruzeiro não seria o time que acordou o país e o mundo para um novo futebol que emergia em nosso Estado, detonando o Santos de Pelé e demais grandes que apareciam pela frente.
Quase irmão. Coincidentemente, estou lendo o livro do Dirceu Lopes (muito bem escrito por Pedro BlanK), no capítulo onde o “baixinho” fala da importância do Natal na vinda dele, de Pedro Leopoldo para morar em Beagá, aos 16 anos, num tempo de 2h de estrada de terra até a capital. Seu Mário Boroni, pai do Natal, e família, se tornaram também a família do Dirceu.
Quase Galo. E imaginar que Wilson de Oliveira, técnico do juvenil do Atlético, viu o Dirceu jogar pelo Esporte de Pedro Leopoldo, avisou que recomendaria a contratação, mas o convite nunca chegou. Quis o destino que o primo do Dirceu, Juca, que jogava no Cruzeiro, o levasse ao Barro Preto, através do Carminie Furletti.
Destino. Após uma partida arrasadora, em mais uma vitória do Itaú, do Industrial do Barreiro, Natal foi levado para o juvenil do Cruzeiro onde iniciou uma trajetória que o mundo do futebol conhece. E o destino quis que ele nunca perdesse um só jogo oficial para o Atlético e marcasse gols em todos os jogos contra o rival. O pai sempre foi cruzeirense; a mãe, foi obrigada a mudar.
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