O Brasil é campeão em acidentes de trânsito. As causas podem estar localizadas no estado dos veículos, na engenharia das vias ou no comportamento dos condutores. Apesar de as duas primeiras deixarem a desejar, o erro humano é a principal causa dos acidentes de trânsito.
Na última quinta-feira, uma carreta bitrem com uma carga de óleo diesel tombou na BR–262, entre Betim e Juatuba, na região metropolitana, matando o motorista e seu ajudante. O acidente fechou o tráfego nos dois sentidos, formando um congestionamento de oito quilômetros.
Durante todo o tempo que foi necessário para realizar a operação de destombamento da carreta, o trânsito ficou interrompido. O tráfego de uma das rodovias mais movimentadas do Estado teve de ser desviado para rodovias marginais passando por outros municípios.
Presos no congestionamento, muitos condutores, principalmente caminhoneiros, passaram a noite no trecho. A polícia, os bombeiros e a concessionária só liberaram o tráfego quase 24 horas depois, na tarde de ontem, demora que, segundo eles, se deu porque havia risco de incêndio e explosão.
Milhares de pessoas foram prejudicadas em suas atividades cotidianas. Uma viagem que dura 30 minutos, com o desvio por Betim, passou a demorar duas horas. Caminhoneiros passaram fome e sede. O combustível vazou, atingindo um afluente do rio Paraopeba.
O lugar do acidente é conhecido como “Curva da Galinha”. Dado o traçado traiçoeiro da rodovia ali, os acidentes são frequentes. Hoje, menos, por causa dos inúmeros avisos e sinais de advertência. Um pouco mais do que a velocidade permitida no local é risco certo de desastre.
No entanto, muitos condutores não se previnem. No caso, era um profissional, a quem foram confiados um veículo e uma carga valiosa. O excesso de confiança, transformado em abuso de velocidade, o matou, irradiando seus efeitos para milhares de outras pessoas.
No trânsito, a irresponsabilidade e a inconsequência são fatais. A falta que faz a educação.
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