Finalmente chegou o último fim de semana de 2013. Nesse momento, várias pessoas no mundo inteiro estão fazendo contagem regressiva, afinal, faltam exatamente três dias para um ano novinho em folha bater à nossa porta, poucas horas para uma nova chance nos ser dada de presente, para podermos varrer para debaixo do tapete todas as coisas que não deram certo e começar a escrever uma nova história.
Pode parecer exagero, mas geralmente é assim mesmo que a gente pensa: Que, no dia 1º de janeiro, tudo o que não funcionou no ano anterior pode ser revertido, que podemos passar um corretivo e escrever por cima, fazer de novo. E por isso, no primeiro segundo de cada ano cumprimos aqueles mesmos rituais que nos ensinaram desde a infância: Fazemos desejos, abraçamos pessoas queridas, vestimos roupas claras... Como se os nossos próximos 365 dias dependessem dessas superstições, como se, ao fazer isso, pudéssemos prevenir qualquer mal que pudesse vir a acontecer dali em diante.
Tenho uma amiga que anos atrás simplesmente desprezou essas crenças. Na virada do ano, ela se vestiu de preto. Dos pés à cabeça! Ela está viva até hoje, e bem, diga-se de passagem... Não quebrou nenhum osso, não caiu em nenhum buraco, não bateu o carro, tudo correu normalmente nos 12 meses seguintes. Já outra amiga, que passou o réveillon daquele mesmo ano vestida com roupas mais brancas que o OMO é capaz de proporcionar, foi assaltada, perdeu o emprego e terminou com o namorado...
Uma coisa que sempre me vem à cabeça é a questão do fuso horário. Quando é meia-noite no Brasil, o dia já amanheceu há muito tempo no Japão! Ou seja, no próximo dia 31, quando o ponteiro marcar 23h59, várias pessoas já estarão em 2014...
É a nossa hora que vale mesmo? Afinal, todos os anos quando a Austrália está comemorando o ano novo, eu provavelmente ainda estou almoçando, sem nem prestar atenção na cor da roupa. E quando chega a vez de Honolulu entrar no novo ano, eu com certeza já estou dormindo, e sei lá se nos meus sonhos me lembro de pisar com o pé direito...
Pelo sim, pelo não, não deixo de seguir minhas tradições. Na hora da (nossa) virada, gosto de estar com pelo menos uma peça de roupa branca, lingerie nova e faço questão de tirar o pé esquerdo do chão. Às 12 badaladas, abraço primeiro alguém do sexo masculino (pra dar sorte no amor), passo com dinheiro no bolso e como lentilhas (pra atrair prosperidade). E se estou em alguma cidade litorânea, nunca deixo de pular sete ondas e jogar flores pra Iemanjá... Afinal, uma coisa é certa: o pensamento positivo, independentemente de ser ou não réveillon, atrai. E fazer o que a gente acha que traz bons fluidos sempre é válido.
Por isso, não só na virada do ano, mas em todos os dias, cerque-se de pessoas que te façam feliz, vista roupas nas quais você se sinta bem, mentalize o que você quer que aconteça... Porque mesmo que não seja num passe de mágica e que não venha no primeiro minuto de 2014, a nossa vida pode, sim, mudar. As páginas que escrevemos não podem simplesmente ser arrancadas. Mas são os garranchos e os rabiscos que nos ensinam, que nos fazem crescer e começar novos capítulos, que poderão nos levar a um final feliz.
Não importa se é janeiro, junho ou outubro, a única forma de conseguir mudanças é dando um passo de cada vez em direção ao que você quer. Assim, daí a 365 dias, seja que mês for, sentiremos que a vida mudou, que tudo está diferente, certamente para melhor.
Um Feliz 2014! E não se esqueça de começar com o pé direito! Seja qual for o fuso horário onde você estiver...
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