Já faz um tempo que a tecnologia vem transformando o mundo dos negócios, o trabalho e suas relações. Empresas tradicionais, que antes ditavam as regras do mercado, agora se reinventam para acompanhar o comportamento das novas gerações e o movimento gerado pelas startups.
Mas, afinal, o que caracteriza uma startup? O que elas mudaram no mundo dos negócios? E como elas estão contribuindo para transformar outras empresas, processos e pessoas?
As startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido de crescimento. Essa ideia de velocidade está ligada à cultura ágil adotada pelas empresas nos relacionamentos externo e interno. Esse modelo surgiu a partir da demanda de clientes e organizações por prazos mais curtos e eficientes, mantendo a qualidade dos serviços e dos produtos. Nos métodos ágeis, os projetos são divididos em entregas com ciclos menores, facilitando a identificação e a correção de problemas.
Em outras palavras, essa metodologia de inovação é um grupo de práticas eficazes que permite a entrega veloz e de alta qualidade do serviço ou produto, respeitando as necessidades do cliente e os objetivos da organização. Isso proporciona um ambiente de trabalho agradável e que inspire criatividade, valorizando a colaboração entre pessoas de diferentes perfis.
Por contar com prazos mais curtos, as tarefas têm certo grau de previsibilidade. Dessa forma, é possível estimar os custos, os recursos e a quantidade de trabalho. Dentro desses pequenos ciclos, os testes são feitos, permitindo que o cliente acompanhe o desenvolvimento e peça por mudanças, recebendo o produto no estado ideal.
Na cultura ágil, ainda existem diversas metodologias; entre as mais usadas estão: Scrum, Squad, xP (programação extrema), DSDM (métodos de desenvolvimento de sistemas dinâmico) e FDD (desenvolvimento orientado por funcionalidades). E, além das metodologias já concretas, é possível que a empresa se desprenda do modelo padrão e acrescente suas necessidades e características para melhor atendê-la.
A startup sueca de streaming de música Spotify foi um dos primeiros casos de sucesso a utilizar o Scrum, metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software. Em 2008, quando o app de música foi lançado, a empresa, por meio do Scrum, dividiu as tarefas entre equipes, que contavam com, em média, oito pessoas. Esses times tinham bastante autonomia e alinhamento, o que possibilitou que os líderes estabelecessem os objetivos e os integrantes decidissem as melhores formas de alcançá-los. A metodologia resultou no rápido crescimento da startup, colocando-a como a principal e mais popular empresa do ramo. Entretanto, como o Spotify alcançou outro patamar, ele adaptou seu método ágil para um personalizado, que melhor o atende atualmente. Empresas como a Rede Globo, o Google, o Yahoo e a Locaweb utilizam o Scrum.
No futuro próximo, a tendência é que, cada vez mais, grandes organizações migrem para métodos customizados, assim como o Spotify. E outros padrões surjam para atender as novas necessidades dos mercados.
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