Enquanto em 2022 convivemos com preços galopantes e inflação em alta (11,89% no acumulado de 12 meses, segundo o IBGE), em agosto de 1997 Belo Horizonte ostentava o índice mais baixo desde 1966: um índice negativo de 0,09% (deflação). A previsão do diretor adjunto do Ipead-MG, na época, era que a inflação seria zero no segundo semestre, sem altas significativas de preços. Entre as maiores quedas estavam batata, feijão e camisa masculina. As maiores altas de preços eram representadas pelo pão francês, remédios e uma relíquia: discos e fitas.
Se os preços iam bem, a cidade padecia com o caos no trânsito. O reinício das aulas foi marcado pelas “tradicionais” filas duplas, que provocavam engarrafamentos especialmente no entorno de colégios. Em mais um problema que se repete até hoje, 25 anos atrás era notícia uma escola estadual que tinha tecnologias então modernas, como antena parabólica, vídeos e fax, mas não tinha o básico: banheiros.
Em Brasília, o grupo de trabalho do Ministério da Justiça para reestruturação das polícias propunha a criação da Secretaria Nacional de Segurança Pública e a extinção de todas as casas militares dos Estados.