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Não há saída para a crise além do arrocho, avaliam os economistas
Veja o que foi notícia na capa do jornal O TEMPO no dia 10/11/1997
Capa do jornal O TEMPO no dia 10.11.1997; resgate do acervo marca as comemorações dos 25 anos da publicação
Foto: ARQUIVO O TEMPO
O Brasil precisava apertar os cintos – e muito. Era esta a avaliação de economistas mineiros ouvidos por O TEMPO em novembro de 1997. Eles aguardavam o anúncio do pacote fiscal do presidente Fernando Henrique Cardoso, que contemplaria 40 medidas com o objetivo de produzir superávit primário de 1,5% a 2% do PIB. Superávit primário é o resultado de receitas menos despesas, excluídos os encargos financeiros. Esperava-se a demissão de até 33 mil servidores públicos não estáveis, aumento de IPI de cigarros e bebidas, criação do “imposto verde” sobre gasolina e diesel, além da extinção de estatais improdutivas. Previa-se também o cancelamento de 100 mil benefícios previdenciários irregulares. O governo pretendia ter ganho fiscal de R$ 20 bilhões. O economista César Medeiros acreditava que haveria consequências recessivas.
Integrantes do Planet Hemp, que já haviam sido levados para delegacia em Belo Horizonte, eram detidos em Brasília (foto). Eles foram autuados em flagrante, após show em Brasília, acusados por apologia do uso de maconha.
No Campeonato Brasileiro, o Atlético era o único mineiro entre os oito classificados para a fase final.
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